sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Lista: 10 piores ports de todos os tempos

 




Quando um game é lançado para alguma plataforma e depois é feita alguma versão desse mesmo jogo só que para outra ou várias plataformas, isso é o que chamamos de port. Um grande exemplo de port é Street Fighter II, que lançou para os Arcades e posteriormente ganhou vários ports, e assim tem vários exemplos como Doom, Super Hang On e etc. Mas assim como temos inúmeros ports competentes, também temos aquelas tranqueiras que queríamos esquecer, mas infelizmente estão na história dos games. Então, é com muito desprazer que irei apresentar a vocês 10 ports horrorosos. Vale ressaltar que não são os 10 piores de todos os tempos, até porque tem muita coisa obscura por aí, e também não irei enumerar do pior ao menos ruim, colocarei o número só por questão didática mesmo. Então, se segurem nas cadeiras, e vamos mergulhar fundo nesse poço de tragédia.


·      1. Sonic The Hedgehog Genesis (Game Boy Advance/2006)



Sonic é um jogo de plataforma, onde o diferencial é a super velocidade do ouriço azul, e o game tem um level desing onde explora muito bem essa super velocidade. Fora que o jogo tem uma jogabilidade impecável e músicas que grudam na cabeça. Isso no Mega Drive lá em 1991, pois o port do GBA é uma bosta super lenta! Um game rodando em torno de 10 fps ou menos onde qualquer coisa que o jogador faz dá slowdown, inúmeros bugs, tela mal proporcionada esfregada na cara e músicas mal feitas, a Sonic Team merecia fechar as portas depois dessa catástrofe! 2006 foi realmente um ano para Sonic esquecer, completando 15 anos de existência, a Sega comemorou com duas aberrações históricas: esse port pro GBA e aquela abominação zoofilia do Sonic The Hedgehog 2006. A Sega e suas eternas seguices.

Sim! As infames fases bônus estão aqui também. E estão mais merda ainda de se completar graças a lista de desgraças que essa merda de port tem.
Como se já não bastasse a tela quase passando a mão na cara do jogador e os inúmeros slowdowns, algum retardado da Sonic Team achou que seria interessante ter respawn de inimigos nesse port. Parabéns Sonic Team! Que decepção com essa porra hein!








 ·      2. Doom (3DO/1996)



Doom foi uma febre na década de 90. Um FPS que marcou a indústria gamer e praticamente deu o pontapé para esse estilo. E como todo game que faz um puta sucesso, logo ele ganha inúmeros ports. E o primeiro Doom recebeu muitos ports. Mas os fãs do 3DO meio que queriam que o console não recebesse um port. AH MAS POR QUE WESLLEY? Simples meus jovens! O jogo roda a incríveis 5FPS. É isso mesmo, o joga roda todo lagado, praticamente impossível de se continuar jogando. O grande culpado por essa cagada, chama-se Randy Scott, o CEO da Art Data Interactive (a desenvolvedora dessa tragédia de port), ele contratou Rebecca Ann Heineman para praticamente finalizar o game, dá umas últimas polidas, e deu um prazo de 10 semanas para Rebecca terminar. Só que quando Rebecca foi “””finalizar””” o game, percebeu que Randy Scott mentiu e não tinha nenhum jogo. Resumindo: Rebecca fez do zero o port em 10 SEMANAS. O resultado final, bem, vocês já sabem. Mas culpem o retardado do Randy Scott. Primeiro caso onde não culpo o desenvolvedor por algum jogo terrível.

Além do jogo ser todo lagado, a inteligência artificial dos inimigos também é toda lagada, parece que 80% do tempo ela é desligada, o jogador pode até tomar um cafezinho com os inimigos que não dá em nada. E sim, a tela "normal" do game é assim mesmo.
É isso mesmo que vocês estão vendo! Com essa tela bem diminuída, é possível jogar decentemente Doom com uma frame rate mais estável, só que pra enxergar alguma bosta é muito complicado. Aí eu pergunto para vocês: POR QUE ISSO?! 











·      3. Carmageddon 64 (Nintendo 64/1999)





Carmageddon 2: Carpocalypse Now foi lançado em 1998 para o PC, ele é uma sequência do primeiro game, e é igualmente polêmico, pois foi mantido tudo que era bom no primeiro jogo, que é destruir carros e assassinar pedestres como diversão, tudo para ganhar pontos extras funcionando como dinheiro. Os dois games são muito divertidos. Porém... Sempre tem aquela empresa oportunista para cagar encima de algum clássico. E essa empresa é a “””famosa””” Titus Software, essa empresa bacaninha publicou tragédias horrendas como Robocop para X-BOX e o infame Superman 64. Porém, não foi só a Titus responsável por esse port horrível para o 64. A desenvolvedora foi a Software Creations, e eles meio que refizeram esse port para o 64. E o resultado: FOI AQUELA BOSTA! Tudo de bom que tinha em Carmageddon, esqueçam! O port do 64 é feio, entediante, jogabilidade péssima, jogo totalmente censurado (as pessoas foram trocadas por zumbis que sangram verde) e o combate de carros é uma coisa medonha! Só se salva a música que é muito boa. Enfim, a Titus é especialista em publicar aberrações, e não joguem Carmageddon 64, nem por decreto.


O combate de carros é uma coisa ridícula. Só uma explosão barata e o carro nem fica com cara de destruído. Se a coisa mais legal de Carmageddon ficou esdrúxulo aqui, o resto é uma piada de mal gosto.
Graças as políticas ridículas de censura da Nintendo, aqui as pessoas se transformaram em zumbis sangrando de cor verde. Se vocês não sabem nem o que falar, imagina eu vendo essa bizarrice.







·      4. Pit-Fighter (Super Nintendo/1991)





Pit-Fighter foi um jogo revolucionário por introduzir ao mundo dos games de luta gráficos com sprites digitalizados, feitos com pessoas reais através de capturas de movimentos. Apesar do jogo ser travado e injusto, ele tem o seu charme e é até querido por muitas pessoas. Pelo menos para os Nintendistas era querido até chegar o port de Super Nintendo. Aí a coisa desandou. O port não é ruim, ruim é elogio e carinho, o port é horrível-horroroso. Se fosse apenas os gráficos mais feios que a Gretchen fazendo careta, até passaria batido, mas a jogabilidade dessa coisa... NÃO EXISTE! Além da inexistente jogabilidade, a hitbox é tão fudida que vou chama-la de Hitbox Brasileirinhas, porém a CPU parece que tem controles precisos e a hitbox funcionando perfeitamente, e nem preciso dizer que a CPU vai apelar sempre que puder né. A Tengen (sim, aquela que tem “bolas”), foi a responsável por essa tristeza. Os caras deviam estar de brincadeira com os Nintendistas ao fazerem um port tão porco, e eu fui um desses infelizes que teve o desprazer de jogar essa coisa no Super Nintendo. Se vocês quiserem ver um port decente, joguem a do Mega Drive, o port ficou bem competente E JOGÁVEL! É como diz aquele ditado: “Genesis does what Nintendon’t”!


Por algum milagre, consegui passar pelo menos do primeiro rival, isso não sabendo como eu consegui. Parece que pra zerar essa porra aqui, é esmagar botão e rezar bastante.
Pit-Fighter já é um jogo totalmente injusto, aí soma o fato das porcarias que esse port tem, e meus amigos, temos um jogo que beira o impossível. E vocês reclamando da Turbo Tunnel do Battletoads, seus noobs de bosta!








·      5. Altered Beast (Master System/1989)





Altered Beast foi um dos muitos Arcades da Sega da década de 80. O jogo chamou atenção na sua época pelo seu jeitão peculiar, em se transformar em alguma fera, pelas vozes digitalizadas e pelo seu enredo bem maluco. E como vocês bem já sabem, jogo de Arcade fez sucesso, tome 400.000 ports. O port para o Mega Drive foi um marco, pois foi o pontapé inicial da era 16 bits nos consoles, onde os jogadores ficaram impressionados com a fidelidade em relação ao Arcade, e a Sega cumpriu seu papel do “Arcade em sua casa”. Mas como estou falando de coisas ruins, a versão de Master System, Jesus Cristo! Nos gráficos em si até que o port não fez tão feio, mas o resto meus amigos... Que merda! O scroll da câmera roda a uns 10fps, a jogabilidade é lamentável, a hitbox quase não existe, as músicas fazem questionar a audição do ser humano, pelo menos tem a voz digitalizada falando power up! e só! Meu amigo Samuel do canal Retrozera tem traumas dessa bosta, eu te entendo meu amigo, o jogo é um coliforme fecal mesmo.


Senhoras e senhores! Essa é a única coisa boa dessa atrocidade aqui. O efeito gráfico da transformação aqui ficou muito bom. E SÓ!
Assim como no Arcade e Mega Drive, aqui você é igual a uma peteca sendo acertado de um lado pro outro. Só que na versão de Master ficou 3x pior, já que a jogabilidade e a hitbox são deprimentes.







·      6. Mortal Kombat 2 (Sega Saturn/1996)





Mortal Kombat é sucesso até hoje, mas na década de 90 era uma febre, e o segundo jogo saiu em 1993 mantendo o sucesso estrondoso do primeiro game. O jogo tinha mais lutadores, mais arenas, teve os gráficos ainda mais aprimorados, e é considerado por muitos o melhor game da franquia. E também introduziu ao mundo um dos mais icônicos chefes dos jogos de luta, o imperador Shao Kahn. Mortal Kombat 2 recebeu muitos ports. Desta vez a versão de Super Nintendo mandou a censura pra casa do caralho e manteve o sangue e os fatalities intactos do Arcade. Mas, como é pra falar de coisas terríveis, o port do console de 32 bits da Sega faz a versão de Mega Drive questionar do porque o do Saturn existiu. Os motivos? Muito simples!!! O Saturn era o console de 32 bits que melhor trabalhava com jogos de sprites; ENTÃO POR QUE CARALHOS MK2 FICOU TÃO LIXO? Os gráficos pelo menos são fiéis ao do Arcade, e a jogabilidade é decente (pelo menos isso né, mas isso a do Mega também é decente), mas o resto... Áudio tenebroso e cortado pela metade, loadings tortuosos, inteligência artificial bugada, e as lutas contra Shang Tsung que são terríveis, pois quando ele se transforma dá loading e depois continua a luta, para tem isso tem uma opção de desabilitar as transformações. Mas sério mesmo? É sério mesmo isso? Os caras da Probe Entertainment não estavam de zoeira não? Mortal Kombat 2 para o Saturn é de doer, se a versão de Mega Drive já não estava a altura, a do Saturn conseguiu piorar ainda mais as coisas.


A inteligência artificial é tão bugada, que com o Sub-Zero é possível zerar o game. Os rivais NUNCA vão defender o gelo. Quem for habilidoso com o Sub-Zero, pode se aproveitar dessa bugada da inteligência artificial.
A hitbox pode ser um meio termo aqui. Ou pode ser seu melhor amigo, ou o seu pior inimigo. Se querem um bom port, atá a versão do 32X é boa pedida, esqueçam a do Saturn.











·      7. Sword of Sodan (Mega Drive/1990)





Imagina a situação: você portar um game que já não é lá muito bom de um computador que consegue ter aspectos superiores do console que você vai portar. Qual a chance disso dar certo? Sword of Sodan foi lançado para o computador Amiga em 1988, e já na sua versão original o game já é meio ruinzinho, sua jogabilidade é travada e esquisita, mas seus gráficos impressionavam na época por ter sprites muito grandes. Mas é só. O jogo era ruim. Mas aí, tudo que é ruim pode piorar, a Innerprise Software portou a versão do Amiga para o Mega Drive. E ficou ó...! AQUELA BOSTA! A única coisa positiva que eram os gráficos ficaram toscos; a jogabilidade que já era travada ficou perto do injogável. E pra fechar com chave de merda, a publicadora desse port horrendo foi a Eletronic Arts, sim meus amigos, a famosa EA, a mesma EA de FIFA, Dead Space e Battlefield. Ela tem um passado meio obscuro mas aí já é papo para outro dia. Alguém da EA devia tá usando maconha e escutando Into The Unknown da banda Bad Religion, e achou que Sword of Sodan para Mega Drive era excelente de publicar.


Eu não sei porque, mas essa tela título já é um pré-anúncio da catástrofe que irá vir pro jogador.
Olhem isso! A tosquice dessa bosta! Se já não bastasse os gráficos toscos, a jogabilidade é bizarra, e se forem cercados por inimigos dos dois lados se preparem pra morrer. COMO A ELETRONIC ARTS TEVE CORAGEM DE PUBLICAR ISSO?










·      8. Mortal Kombat 3 (Game Gear, Master System/1996)








Olha quem tá de volta? Isso mesmo, MK voltou com forças para os consoles da Sega. Como se já não bastasse o Saturn ter fudido MK2, Game Gear e Master System em dose dupla enrabaram com maestria MK3. Mas vamos por partes. Mortal Kombat 3 foi lançado para os Arcades em 1995, feito pela Midway, e apesar de algumas críticas continuou o sucesso dos dois primeiros jogos. No mesmo ano, a Sculptured Software desenvolveu os ports para Mega Drive e Super Nintendo, e ambos os ports ficaram excelentes, recomendáveis para os jogadores fãs de MK a jogarem. Podia ter parado por aí né, mas não! Sempre tem algum burro para ferrar o esquema, e a burra da vez foi a Software Creations. Sim, ela está de volta também, a mesma que desenvolveu o horroroso Carmageddon 64. Essa empresa desenvolveu o port para Game Gear em 1996, somente os europeus tiveram a infelicidade de ganharem esse port, e meus amiguinhos, que tragédia de port. Nada no jogo funciona. NADA! Gráficos esculhambados, jogo rodando a menos de 10 fps, músicas e efeitos sonoros que vão fazer o jogador querer enfiar a faca nos tímpanos e jogabilidade inexistente com hitbox igualmente inexistente. MAS! Sempre o que tá ruim pode ficar pior, nossa queridíssima Tec Toy achou que seria uma ótima ideia portar essa calamidade pública para o Master System somente no Brasil também em 1996. É a mesma tortu... OPS! Quero dizer... É o mesmo jogo da versão de Game Gear, só muda o formato do tamanho da tela adaptada para o Master. Poah Tec Toy! Nos ajude para te ajudarmos!


Versão de Game Gear. Só de olhar essa imagem já se nota muita coisa errada. Imagina jogando isso. Conselho meu: não cheguem nem perto dessa tragédia.
Versão de Master System. O que muda é a tela que ficou adaptada pro Master. O resto, é a mesma desgraça. Tec Toy tava de brincadeira fazer o port do port. Ah, e a única luta que ganhei foi essa daí com o Sektor.







·      9. Golden Axe (PC Engine CD-ROM/1990)






Golden Axe é um Beat ‘em Up da Sega lançado nos Arcades em 1989, e fez bastante sucesso. Seu port para Mega Drive saiu no mesmo ano, e apesar de alguns cortes, a versão de Mega ficou fiel a do Arcade. Porém, 1990 não foi tão bom assim não para o primeiro Golden Axe, porque saiu um port dele para Master System, que ficou bem meia-boca. Eu até poderia falar dele aqui nessa lista, porém, a Renovation e a Telenet fizeram um favor de fazer um port mais muito, muito pior que a do Master System, a versão de PC Engine CD-ROM. Para entender a ruindade, vamos analisar o contexto: o PC Engine é um console de 16 bits, tem um hardware melhor que os consoles de 8 bits, e Golden Axe ainda saiu para o acessório de CD do PC Engine. Um CD tem muito mais capacidade de armazenamento que um cartucho, ainda mais um cartucho de um console 8 bits. Entendido o contexto, vamos falar do porque esse port do PC Engine ser uma ruindade. Os gráficos são pavorosos, os sprites são muito mal feitos com animações medonhas, os cenários parecem que vão morrer a qualquer momento pois a coloração é pouquíssima variada, é como se estivessem perdendo vida, e falando nos cenários: eles parecem um chroma key de sexta categoria, pois os sprites parecem que andam por cima do cenário e não pelo cenário; a jogabilidade é decepcionante e os efeitos sonoros são muito fracos, as únicas coisas que podem se salvar são as cenas em anime e as músicas rearranjadas para aproveitar a mídia de CD. Se querem jogar Golden Axe, do Arcade e Mega Drive são super recomendados. Não que a do Master System seja boa, ela beira o ruim, mas a do PC Engine CD é uma desgraça!


Depois de uma boa abertura no estilo Anime, e ver essa tela de seleção de personagens, vocês acham que vão ver um port no mínimo decente né? Então...
O QUE QUE É ISSO?! Em nome dos Deuses do Videogame, o que aconteceu aqui? Gráficos pavorosos, jogabilidade bem questionável, com uma hitbox que vai te deixar na mão muitas vezes. A versão do Master System deve ter dado muitas risadas quando viu essa bizarrice.










·      10. Pac-Man (Atari 2600/1982)





Sim. Siiiiiim! Eu sei o que vocês estão pensando: COMO ASSIM VOCÊ VAI CRITICAR PAC-MAN? SEU IMBECIL ESCROTO DE MERDA! Vou criticar sim e vocês vão saber o motivo. Pac-Man foi lançado para os Arcades em 1980, desenvolvido pela japonesa Namco. O game fez um sucesso bombástico, mas tão bombástico que chegou até a faltar moedas no Japão, já que os japoneses ficavam jogando Pac-Man. O jogo era impecável, tinha um desafio que apesar de alto era bem charmoso e único, e os gráficos eram bem coloridos. Pac-Man e seus inimigos também eram únicos com um carisma inconfundível. Sinceramente, mesmo depois de 40 anos o game é altamente rejogável e envelheceu muito bem obrigado. Em 1982, o Atari 2600 ainda fazia um enorme sucesso como console caseiro, um port do Pac-Man seria questão de tempo, ele veio em 1982. Apesar de ter feito sucesso no console, 7 milhões de cópias vendidas, o port ficou muito ruim. Além dos incontáveis flickerings; os fantasmas podiam sumir do nada e também podiam se teleportar para matar o jogador, isso mesmo, os fantasmas eram tipo Goku e podiam se teleportar; os labirintos eram os mesmos; só haviam dois ou três fantasmas no game (não sei se é por limitação do Atari 2600); efeitos sonoros terríveis, gráficos muito feios para o Atari 2600 (Pitfall e Solaris dão um banho nesse quesito) e o sprite do Pac-Man também foi muito mal feito (ele só mexe a boca para a esquerda e direita, não mais para as quatro direções como era no Arcade). Se houvesse uma explicação para esse por trágico, talvez a explicação seria o seguinte: Tod Frye recebeu a missão de fazer o port para o consoles, só que os executivos da Atari exigiam que Tod fizesse o jogo o mais rápido possível, o prazo máximo para concluir o port era setembro de 1981, e no começo de 1982 era pro cartucho começar a ser vendido. De acordo com as pesquisas, em menos de 1 mês, Tod desenvolveu o port. Isso mesmo, MENOS DE 1 MÊS o port foi feito. Aí vocês já sabem o que aconteceu né! Muito se credita a Pac-Man ao lado de E.T. como responsáveis pelo Crash dos Videogames de 1983.


Este senhor é Tod Frye. Ele teve a ingrata responsabilidade de desenvolver o port de Pac-Man. Ingrata mesmo, pois pressionar para fazer um jogo em menos de um mês é sacanagem. O port foi uma tragédia, mas não culpo ele por isso. A Atari fazia muita dessa palhaçada de apressar os desenvolvedores, é só ver o que aconteceu com E.T.
Esse é o port de Pac-Man. E o resultado da pressa da Atari foi desastroso. O port é lamentável em todos os quesitos, mesmo ter vendido 7 milhões. Ah e essa imagem aí, tem dois fantasmas. Sim! Dois fantasmas! Parecem que estão se enrabando pra depois matar Pac-Man.











E é isso aí galera! Esses foram 10 ports que ficaram muito toscos. Vocês tem mais ports horríveis para eu colocar numa futura parte 2? Já jogaram algum desses? Não deixem de comentar sobre essa matéria e sigam o Bonk nas redes sociais e no Blog. Valeu galera!


6 comentários:

  1. Port ruim de jogo ruim, como Pit Fighter e Sword of Sodan, é lucro, pelo menos te desmotiva de uma vez por todas de insistir em porcaria kkk

    Coitado do Master System quando o assunto é jogo de luta, hein?

    Além de ter apenas meia dúzia de jogos representando o gênero, um deles é Pit Fighter, outro é MK3 e o outro é Street Fighter II Tectoy Edition kkkk

    Só se salva mesmo o Masters of Combat, pois nem o Virtua Fighter Animation prestou, já que a Tectoy concluiu que o botão de defesa não tinha importância e simplesmente deixou o jogo sem ele.

    Mortal Kombat de SEGA CD também tem esse problema de loadings durante a luta contra o Shang Tsung, foi algo que me incomodou na época.

    Assim como ocorreu em DOOM, para 3DO, muitos outros jogos ficaram cagados por questões externas. Tem gente que adora responsabilizar o hardware quando se depara com um port porco, mas a verdade está longe disso. Muito jogador marmanjo enxerga a indústria dos games com um olhar terno, como se ela fosse sustentada por magia e amor em fazer games, sendo que os seus bastidores são cheios de histórias cabulosas. É até difícil falar sobre isso, pois os caras já têm até barba branca mas falam de videogames como se fossem uma criança que ainda acredita que a Vovó Mafalda era uma senhorinha simpática kkkk

    Bela publicação, Weslley! Continue firme!

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    1. Não acho Pit-Fighter a versão original e de Mega Drive ruins, mas envelheceu mal.
      Coitado do Master System pra jogo de luta, realmente só uns três ou dois jogos se salvam, pelo menos o Game Gear se deu bem melhor.
      Não só em desenvolvimento de ports, até mesmo para desenvolver jogos originais, tem bastidores bem nebulosos, mas que muita gente não fica sabendo ou por falta de informação ou por ignorância mesmo, aí os culpados são sempre os consoles.
      Valeu por prestigiar o Blog Cannibale!

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  2. Se o Pac Man fosse um jogo aleatório, desconhecido e tivesse nascido ali mesmo no Atari, o jogo seria de bom a mediano, pois tem coisas muitos piores no sistema. O problema dele é que foi um port de um sucesso muito bem feito. Aí as comparações são legítimas e bombásticas ao mesmo tempo. Pac Man é um bom jogo de Atari e um péssimo port de Arcade.

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    1. Muito bom seu ponto de vista Giovani. Se Pac-Man fosse um exclusivo do Atari 2600, ele seria melhor polido e seria um jogo muito melhor, pois não teria a pressão do marketing da Atari encima do desenvolvedor. O jogo em si realmente não é totalmente desprezível, tem coisa no Atari 2600 que dá mais calafrios, mas como um port, Pac-Man é horrível, mas não culpo o desenvolvedor, culpo a Atari.
      Valeu por prestigiar o Blog Giovani!

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  3. Tem casos em que você nem se decepciona muito, pois já não dá para esperar por grandes coisas mesmo (Sword Of Sodan e Mortal Kombat 3 para Game Gear e Master System), mas em outros, como no Golden Axe do PC Engine CD e no Mortal Kombat 2 do Saturn, realmente é impossível não se indignar, pois todo o contexto ajudava na realização de bons ports.

    Parabéns pelo texto, Weslley!

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    1. E também tem os casos onde os bastidores são tão nebulosos que fazem os ports antes mesmo de saírem ficarem fadados ao fracasso.
      O Golden Axe do PC Engine CD é tão horrível que faz a versão de Master System ser ótima, inacreditável isso!
      Valeu por prestigiar o Blog Marcos!

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