domingo, 22 de agosto de 2021

Review - The Gates of Zendocon (Atari Lynx)

 


The Gates of Zendocon
Atari Lynx
Epyx
Atari Corporation/Mumin Corporation
1989





Caça aracnídea





The Gates of Zendocon é um game de Shoot 'em Up com rolagem horizontal em 2D. Desenvolvido pela Epyx, foi lançado exclusivamente para o Atari Lynx em Dezembro de 1989 nos Estados Unidos, Europa e Japão. A Atari Corporation publicou o game nos Estados Unidos e Europa, enquanto que no Japão o game foi publicado pela Munin Corporation. Pra quem tá achando familiar o nome Epyx, é a empresa responsável pelo seu maior sucesso comercial, o California Games (ou pra nós huebr, Jogos de Verão), mas também teve outros games conhecidos como Winter Games, Summer Games e Impossible Mission.
The Gates of Zendocon foi um dos jogos de lançamento do Atari Lynx em 1989. E pra quem tá se perguntando o que cargas d'água é um Atari Lynx. O Lynx é um portátil da Atari, em que seu processador principal era de 8 bits mas a sua placa de vídeo era de 16 bits, e ele tinha um hardware bem robusto para um portátil, capaz até de fazer efeitos gráficos como Pseudo 3D e Scalling. Ele foi uma tentativa de rivalizar com o Game Boy da Nintendo, e foi o primeiro portátil da história a ter tela colorida. Porém, o portátil foi um fracasso de vendas, apesar do seu hardware ser muito potente para um portátil, ele foi rapidamente trucidado pelo Game Boy e esmagado pelo Game Gear da Sega logo em seguida. Em resumo do resumo é isso. Para quem quiser conhecer melhor o portátil, vou deixar quatro links em azul para vocês de quatro canais no YouTube: Games que Pariu, Retrogaming MX, Super Bit World e Game Sack.
The Gates of Zendocon recebeu críticas positivas no seu lançamento, devido a sua jogabilidade e originalidade, porém foi criticado pelo seu áudio. Mas será que esse jogo é tão bom assim? Ele pôde representar o Lynx no seu lançamento? As críticas ao áudio são justas? Ou o game é ruim mesmo e dane-se? Essas perguntas serão respondidas na review logo abaixo. Venham conferir!

California Games fez muito sucesso aqui no Brasil, principalmente no Master System. É talvez o game mais conhecido da Epyx.
Summer Games recebeu várias versões para muitos consoles. Essa versão aí da imagem é de Atari 7800.
Winter Games teve seu sucesso no Atari 2600. Mas a Epyx conseguiu arruinar o game portando para o NES. Que versão porca para o 8 bits da Nintendo.
Capa de The Gates of Zendocon. Talvez seja a capa de todas as regiões, pois só achei essa versão de capa. A capa é até boa, mostrando o que de fato acontece no game.
Tela título do game. É até chamativa. E reparem que tem umas opções abaixo. Depois falarei delas. E também, percebam que existe um nome abaixo do nome do game. Falarei desse nome nas curiosidades.
Apesar da aberração que é o Winter Games a versão de NES, acho que podemos esperar coisa boa vindo da Epyx a respeito de The Gates of Zendocon.





ENREDO

A aranha espacial malígna, Zendocon, transportou nosso protagonista do game, sem nome, para um outro universo. Nosso protagonista sem nome, precisa passar por um monte de universos, encontrar a Zendocon e derrotá-la, para poder voltar pra casa. O enredo é tão simples, que nem história o jogo mostra direito. Só com pouquíssimas cutscenes.

Nosso piloto sem nome sendo transportado para algum universo.
Sim! Essa é a tal aranha, a Zendocon. Horrível né? E sim também! É necessário derrotar essa coisa aí.













Desculpem por ter apenas duas screenshots para ilustrar o enredo do game. É que só tem isso mesmo, além da cutscene de zeramento.





O JOGO

Ao todo são 51 fases, no qual o jogo chama de universos. Porém, o jogador não pode jogar todas as fases. Como assim Weslley? Vão ter certas fases, em que há escolhas de rotas para o jogador decidir aonde queira ir, o jogador pode escolher qual portal ele queira entrar, o que impossibilita a jogar todas as fases do game, porém, isso aumenta o fator replay do game, já que para conhecer todos os universos, é necessário rejogar o game várias vezes.
As informações do game se resumem basicamente as seguintes coisas: durante as fases, há o score no canto superior direito, no qual atingindo uma certa pontuação, o jogador ganha vidas extras; a quantidade de vidas extras que o jogador possui e o password da fase. Esses dois últimos, só são mostrados nas bases, e agora vou explicar uma mecânica que esse jogo possui.
No final de todas as fases, tem sempre um portal, no qual se o jogador entrar, termina a fase e entra na base. Nas bases, o jogador pode trocar a nave ou seguir a diante.
Como em todo bom Shmup, o protagonista tem o seu armamento poderoso para encarar a difícil jornada até a Zendocon, que são: o laser que é bem forte ocasionando dano contínuo nos inimigos, o escudo que protege de projéteis e ocasiona dano em inimigos fracos, as bombas e até mesmo a parte traseira da nave onde fica os propulsores pode servir como arma. Porém, também temos armas que auxiliam o protagonista durante a aventura, que são: uma mira que vai automaticamente nos inimigos ocasionando dano, um olho que atira projéteis de fogo, e mais outros dois que não vou citar aqui pois não encontrei na minha gameplay, mas existem. Sobre esses auxiliares e sobre a nave em si, falarei na dificuldade, pois eu tenho várias ponderações a fazer.
Geralmente nas minhas reviews, eu sempre cubro essa parte para falar do jogo no geral, de como o jogo funciona no todo e dos seus itens, e sempre essa parte sai bem complexa. Mas curiosamente, esse game vai sair completamente da reta, pois falarei melhor do jogo nos outros quesitos técnicos. Meio esquisito, mas vem comigo para falar mais do game.

Esses foram os dois auxiliares que achei na minha jogatina. Na dificuldade falarei o porque, e especificarei sobre esse lance de achar os auxiliares.
Trocando de nave em uma das bases do game. Se a nave tiver danificada, o jogador pode trocar por outra nave novinha em folha. Também tem o password a mostra.
Essa é uma das fases que tem escolha de portais. Dependendo de qual portal escolher, o jogador pode pegar uma fase fácil, ou difícil, ou que tenha algum auxiliar.
O escudo pode ser muito útil no game, numa situação que tenha muitos projéteis na tela, o escudo pode ser até mesmo a salvação dos problemas.











O jogo é bem simples no quesito informações, porém são nos outros quesitos que o jogo vai ser coberto por completo.





GRÁFICOS

Para um jogo de lançamento do Lynx, os gráficos são muito bons. Os sprites são grandes e bem animados, as explosões são bem convincentes, a variedade de inimigos e ambientes é muito boa, os cenários, tirando alguns, os cenários são muito bonitos, e o jogo tem efeito de parallax nas fases. Uma coisa na animação que gostei bastante, é que a movimentação da nave é bem suave, e ela se movimenta nas diagonais quando vai subir ou descer, em vez de se movimentar reto como na maioria dos Shoot 'em Ups. Os efeitos gráficos do tiro laser da nave e dos aliados ficaram muito bons também. E tudo isso sem nenhum slowdown aparente e nenhum flickering. As pouquíssimas cutscenes que tem, também são muito boas de se ver, uma pena que são pouquíssimas.
A única coisa que não gostei, foi o sprite do protagonista nas bases. Ele é muito pequeno, mal feito e mal animado. Que preguiça dos desenvolvedores hein.
Para um jogo que era de lançamento do Atari Lynx, The Gates of Zendocon faz bonito nos gráficos. Eu sei que o Lynx tem jogos com gráficos até bem superiores, mas esse game é muito bom graficamente.

Ao lado da nave debaixo, aquela coisinha azul, é o protagonista. Podiam ter feito coisa melhor né.
Essa parte tem muita merda acontecendo na tela. E aqui o game mostra as capacidades de hardware do Lynx. Nenhum slowdown e nenhum flickering. Coisas que o Game Boy e Game Gear sofriam, por serem 8 bits.
Eu acho as fases do pântano bem bonitas. Uma pena essas fases serem um inferno de difíceis.
Essa fase é bem interessante, pois ela vai mudando de cor. E não é só a fase, a nave, os auxiliares e os inimigos também mudam de cor. Acho essa fase uma das mais atrativas graficamente.











É bem verdade que o Lynx tem jogos mais impressionantes nos gráficos, uns até explorando efeitos gráficos pseudo 3D. Porém, mesmo sendo um dos jogos de lançamento, The Gates of Zendocon já mostra bem o potencial do portátil da Atari.





ÁUDIO

Se tem uma categoria que definitivamente não brilha nesse game, é o áudio. Não que os efeitos sonoros sejam ruins, eles são até competentes. O som das explosões e dos tiros são até bem feitos. Mas as músicas... Meus amigos... As músicas são ruins, e além de serem ruins, não combinam em nada com as fases. Claro que nem tudo é péssimo, algumas músicas se sobressaem em meio a mediocridade que é a OST do game. Mas pra piorar tudo, a OST do game é baixíssima, possuindo pouquíssimas músicas, repetindo demais a mediocridade sonora durante o game. E a batalha contra Zendocon hein? Nem música possui. UHUM! A batalha contra o chefão final, não possui nem música. Caramba hein Epyx! Que desleixo hein! Os responsáveis por essa tragédia são Robert Vieira e Alex Rudis, e pesquisando pelos trabalhos da dupla, não tiveram tanta relevância assim, porém o senhor Robert Vieira tem um currículo bem maior que seu colega, e até jogos meio conhecidos como: Sorcerer's Apprentice (Atari 2600), Blue Lightning (Lynx) e Killing Time (3DO). Então faltou capricho aqui em Gates of Zendocon. O Shoot 'em Up é um gênero onde os compositores não podem errar a mão, e a grande maioria dos shmups tem ótimas músicas, é até uma regra os Shmups terem ótimas ou boas músicas, mas Gates of Zendocon conseguiu ser uma exceção a regra, a exceção da ruindade Só se salvam pouquíssimas músicas e os efeitos sonoros na parte de áudio.

A música dessa fase, que se repete em outras, é uma exceção em meio a ruindade que são as músicas desse game.
As músicas com a temática do pântano são horríveis. Dá até azia quando chega essas fases ou essa música. 
Pelo menos os efeitos sonoros não deixam a desejar.
As músicas podem até serem ruins, mas jamais podiam deixar a BATALHA FINAL, CONTRA O CHEFÃO FINAL sem música. Isso foi um desleixo imperdoável!











Ainda bem que The Gates of Zendocon não tem Thunder no nome, para não manchar a reputação de Shoot 'em Ups que tem Thunder no nome com excelentes músicas. O trabalho de áudio deixa demais a desejar, só não é horrível porque os efeitos sonoros se salvam.





JOGABILIDADE

Os controles são bem simples. Botão B atira e botão A ativa o escudo. Tem dois botões no Lynx que preciso explicar suas funcionalidades, que são os botões Options. Lembram que na tela título, abaixo do logo do game tem OPT1 e OPT2? Apertando o botão de Option 1 o jogador acessa a tela de password, no qual já falei que o jogador tem acesso aos passwords quando entra nos portais acessando as bases. O botão de Option 2 só serve para ligar ou desligar as músicas, se bem que depois que esculachei as músicas, esse botão até vem bem a calhar. Agora voltando aos botões principais de ação. O jogador tem duas opções de ataque: segurando o botão B ou então ficar apertando o botão B. Segurando o botão, o jogador só ativa o tiro laser, mas parece que o tiro fica mais forte mas pode ser só impressão minha; ficar apertando o botão B, além de ativar o tiro laser, também ativa as bombas e os tiros dos auxiliares. Preciso nem dizer que o ideal é ficar apertando o botão, porém, se caso o jogador tiver em situações mais calmas, pode descansar o dedo e ficar só no tiro laser segurando o botão. Com o botão A o jogador vai ativar o escudo, porém, o escudo só é ativado se o jogador segurar o botão, caso o jogador pare de segurar o botão ou apertar o botão B, o escudo some, ou então se o jogador levar o primeiro dano que danifica o escudo mas aí é história para falar na dificuldade. Uma coisa pra falar antes de dar o veredito da jogabilidade, é que com os botões B ou A o jogador seleciona a dificuldade. Dito tudo isso, a jogabilidade é boa e funcional, padrão Shoot 'em Up de qualidade.

Desculpem eu pegar a mesma imagem do escudo. É que só utilizei uma vez só o escudo durante minha captura. Mas ressalto novamente, o escudo é uma ótima defesa.
Atirando juntamente com os auxiliares. Nas últimas fases, é necessário conseguir chegar com os auxiliares vivos, porque as partes caóticas ficam bem mais frequentes.
A nave pode atacar até mesmo com os propulsores. O que vem a ser bem útil em partes bem caóticas, principalmente se o jogador não conseguir utilizar o tiro lazer.
A nave em estágio de quase destruição. Quando chega nesse ponto, a jogabilidade fica complicada, pois o jogador só pode utilizar as bombas, pelo menos os auxiliares ainda podem ser utilizados.











A jogabilidade pelo menos é eficiente, seguindo o excelente padrão de qualidade dos ótimos Shoot 'em Ups. Talvez o único destaque seja o uso dos auxiliares junto com o armamento da nave.





DIFICULDADE

Bem... É um Shmup! Então é de se esperar um jogo bem difícil. E Gates of Zendocon tem uma dificuldade alta. Não é abusiva quanto muitos shooters da época, mas ele é difícil. Mas tem certas partes que o jogo dá um soco no estômago do jogador.
Diferente de muitos Shmups, aqui a nave pode ser atingida até três vezes. Cada dano sofrido, a nave vai perdendo uma parte crucial do armamento. O primeiro dano a nave perde o escudo, o segundo dano a nave perde o tiro laser, e o terceiro dano a nave é destruída. De boas né? Falando isso parece que o jogo é fácil né? Hehehehehe... Mas é claro que NÃO! Mesmo podendo sofrer três danos, muitas fases vão colocar o jogador em saias bastante justas para morrer rapidinho. Isso porque tem fases onde tem inimigos que podem matar de primeira, isso mesmo, one hit kill. Tem fases que tem obstáculos que podem até matar de primeira, outras fases que tem um amontoado de inimigos e projéteis, e o pior de tudo, tem fases que junta tudo isso. As últimas fases mesmo é um completo caos, testando a perícia do jogador no game. Mas vocês se lembram dos auxiliares? ENTÃO... Se por um acaso, o jogador perder uma vida, ou deixar os auxiliares serem destruídos, eles NÃO VOLTAM MAIS! Isso mesmo! Perdeu os auxiliares? Pau no seu rabo! Pois eles só são achados em fases específicas. Então já sabem né? O segredo para não terem dor-de-cabeça no game é não morrer! Até porque sem os auxiliares, o que já era caótico vira um completo pandemônio. Outra coisa! Se o jogador perder todas as vidas, é game over. ISSO MESMO! Não existe continues aqui, então já é mais um motivo para não ficar morrendo que nem noob.
Mas e a Zendocon? Ah caras! O chefão final é zoado! Mas é zoado de difícil! O grande segredo, é conseguir matá-la, atirando nos olhos dela, o mais rápido possível, pois ela pode querer ficar perseguindo o jogador, e ser perseguido por ela, e ficar desviando de trocentos olhos que ela fica espalhando, é um inferno. E o pior de tudo, é que mesmo se o jogador conseguir chegar na última fase com os auxiliares, a batalha contra Zendocon, o jogo simplesmente retira os auxiliares para o jogador ter que batalhar com o próprio armamento. Muito justo NÉ EPYX?! A dificuldade é sim muito alta, mas ainda sim, não chega a ser absurda como é em Gaiares (versão americana), Hellfire, Pulstar e R-Type.

Esses meus amigos, são um dos piores inimigos do game, pois além de demandarem vários acertos, tem que acetar exatamente a "cabeça" deles. E eles ainda vem aos montes, e o pior é que é um dos inimigos one hit kill. Haja paciência nessa fase.
Essas coisa aí também são inimigos one hit kill. E olhem como eles vem em grupinhos. Sem os auxiliares fica dificílimo passar aqui.
Esse é um dos chefões do game. Até agora não entendi muito bem onde acertar, mas parece que é nessa parte no vidro aí. E sim, é um chefão pé-no-saco.
Tão vendo essa imagem? Tão vendo a merda que é a batalha contra a Zendocon? Por isso, tentem matá-la o mais rápido possível, sempre com cuidados.











Há sim Shmups bem mais difíceis que esse game, porém, The Gates of Zendocon também tem uma dificuldade alta que pode vir a frustrar os jogadores. Aqui, paciência, memorização, habilidade e um pouquinho de sorte são requisitos fundamentais para se dar bem nessa jornada.





CURIOSIDADES

Se lembram que eu iria falar de um nome em específico, o M. Peter Engelbrite? Pois então. Tá na hora de dissertar o cidadão em questão e o do por que o nome dele tá presente no game.
Michael Peter Engelbrite trabalhou por muitos anos na Epyx, programando e desenvolvendo jogos, e muitos desses jogos ele chegou a programar sozinho, já que segundo ele, na época era normal uma ou duas pessoas apenas programarem jogos. Atualmente, Peter Engelbrite tem sua própria companhia de desenvolvimento, Fuddy Duddy Games, no qual ele criou em 2015. Vou deixar dois links em azul para conhecerem Peter: site Fuddy Duddy Games e um documento de 7 páginas sobre projetos de desenvolvimento de Peter Engelbrite.
Peter Engelbrite em The Gates of Zendocon, foi o designer, programador e um dos artistas do game. Pra vocês verem a importância do cidadão.
Uma segunda curiosidade sobre o game. É que uma versão para Atari Jaguar foi planejado, mas devido a falta de interesse da Epyx, nunca foi feito essa versão para o Jaguar.

Michael Peter Engelbrite foi o cabeça de jogos famosos e importantes da Epyx, como California Games, Summer Games e Todd's Adventures in Slime World. Até hoje ele tá no ramo de desenvolvimento de games. Peter foi considerado o maior talento da Epyx na época. 
Assim como Blue Lightning recebeu uma versão para o Jaguar, mesmo que fosse no Jaguar CD, Gates of Zendocon também iria ter o mesmo destino, mas infelizmente nunca foi feito.











CONSIDERAÇÕES FINAIS

The Gates of Zendocon é um game muito bom do Lynx. É m Shoot 'em Up bastante original para sua época, com suas mecânicas de entrar em portais para passar de fase, escolhas de caminhos e o esquema de tomar dano e perder partes da nave. Além da sua originalidade, seus aspectos técnicos também são bons, tirando a parte sonora que é 8 e 80, com efeitos sonoros competentes e músicas bem ruins, os gráficos são bons e variados e a jogabilidade é muito boa. The Gates of Zendocon é com toda certeza um dos melhores jogos do Atari Lynx. Jogo que eu recomendo a todos jogarem, em específico aos fãs de jogos de navinha, e também é uma boa porta de entrada para os jogadores conhecerem a biblioteca de jogos do Lynx. Só acho uma pena ele ser exclusivo do Lynx ou então suas ideias terem sido exclusivas somente a ele.

Isso aqui não parece R-Type? Parece que o jogo da Irem teve uma inspiração aqui.
Olha só que crocodilagem! Tem bases aonde para estacionar a nave, fica um campo elétrico, mas felizmente, o campo aparece e desaparece, fazendo o jogador ter tempo em pousar com segurança. Mas é safadeza isso!
Essa fase parece que se passa em um vulcão, ou algum universo colorido, e sei lá! Isso aqui é esquisito.
Essa parte me lembra R-Type 2, onde tem obstáculos que abrem e fecham, onde podem impedir o jogador de prosseguir na fase ou então esmagar a nave. Detalhe que R-Type 2 saiu no mesmo ano que esse game. Quem copiou quem hein?
Esse é o mapa do game. Com todas as fases e escolhas de caminhos. Não precisam agradecer.



The Gates of Zendocon já merece uma jogatina pela sua originalidade em meio a um gênero que tem muitos jogos que pegam referências de outros jogos. Mas um jogo de navinha sem ser divertido, não adianta ter originalidade, coisa que Gates of Zendocon faz muito bem. É frustrante sim, mas é um jogo bem divertido e bem desafiador. Esse jogo, apesar de ser pro Lynx, eu garanto uma jogatina.





É isso aí galera! Se gostaram dessa matéria, compartilhem para seus amigos para que eles possam ver e conhecer o blog. Comentem o que acharam da matéria e se já jogaram esse game. E sigam o Bonk aqui no Blog e nas redes sociais. Até a próxima, galera retrô!

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