domingo, 29 de agosto de 2021

Review - Riot Zone (PC Engine Super CD-ROM²/Turbo Duo)

 


Riot Zone
PC Engine Super CD-ROM²/Turbo Duo
Agenda Company Ltd.
Hudson Soft
1993





Um clone medíocre de Final Fight!





Riot Zone é um game de Beat 'em Up side scrolling em 2D. O jogo é um port/jogo novo de Riot City, jogo esse lançado nos Arcades. A versão original de Arcade foi lançado em 1991, sendo desenvolvido pela Westone e publicado pela Sega. O port/jogo novo foi lançado em 1993 no Japão para o PC Engine Super CD-ROM² e nos Estados Unidos para o Turbo Duo, sendo desenvolvido pela Agenda Company e publicado pela Hudson Soft. No Japão, o game se chama Crest of Wolf. A Westone para quem é familiar, é a mesma desenvolvedora que criou a franquia Wonder Boy.
Antes de ir para a review, vou responder a duas perguntas que certamente alguém esteja fazendo lendo essa matéria até aqui: Por que port/jogo novo? E por que dois consoles no título da matéria e na hora de especificar a localização do jogo?
Primeira resposta: a Agenda Company refez o port do zero, porém, mudando coisas em relação a versão original do Arcade, como o enredo, os protagonistas, as fases e a jogabilidade, mas outras coisas se ficaram intactas em relação ao jogo de Arcade. Por isso é port/jogo novo. É sim um port de Riot City, porém várias coisas foram modificadas.
Segunda resposta: PC Engine e Turbografx 16, apesar de serem o mesmo console, os dois tem designs totalmente diferentes um do outro, é como se a NEC tivesse lançado dois consoles ao mesmo tempo. Por isso que quando algum jogo é lançado no Japão eu chamo de PC Engine, e nos Estados Unidos eu chamo de Turbografx 16. Então se acostumem em matérias futuras eu colocar esses dois nomes no título da matéria, na localização do jogo e nos marcadores do Blog.
Na matéria, eu vou explicar do por que esse jogo ser um clone medíocre de Final Fight. E vão por mim, motivos não vão faltar. E sim, tanto Riot City quanto Riot Zone são praticamente clones de Final Fight, chamar de inspiração é dizer que o povo é burro. Mas será que o game é tão ruim assim? Ele é injogável? Chega de falar e bora pra review.

Capa de Crest of Wolf, versão japonesa do game. A arte lembra bastante algo vindo de um mangá. A capa é bem bonita e chamativa. Só não gostei, foi do nome do game estar difícil enxergar. Poderiam ter criado alguma logo chamativa né.
Capa de Riot Zone, a versão americana do game. A arte também é bonita e eu gosto mais dessa. Parece que combina mais com o perfil do game.
Tela título do game. A logo é bem bonita e atraente, apesar da tela em si ser simplória, ela é até chamativa. Embaixo, 1993 foi o lançamento do port, 1991 é a versão original de Arcade.
Na parte da apresentação, o game faz bonito. Mas vocês vão ver que não se pode julgar um game pela capa, e infelizmente Riot Zone vai descer o nível.





ENREDO

Em New York, Hawk Takezaki e Tony Aldus, os protagonistas do game, se encontram com o chefe da polícia Jim Hyde, e eles dizem a ele que finalmente forçaram um vilão chamado Bossman a ficar na DragonZone. Porém, o chefe Jim Hyde aconselha a dupla a não ir até a DragonZone e voltar para a casa, porém Hawk se recusa a isso. E pra piorar ainda, a DragonZone, que é uma organização criminosa, sequestrou a namorada de Hawk. A dupla parte nas ruas para espancar a gangue, acabar de uma vez por todas com a organização criminosa e resgatar a namorada de Hawk.
HUUUUUUUMMMMMM! Uma organização criminosa sequestrando uma garota... Um protagonista loiro de blusa branca e calça azul... Final Fight quase descarado né. Só faltou ter três personagens, e um desses fosse político porradeiro.

















Algumas imagens do game. O enredo é quase um Ctrl C Ctrl V de Final Fight, só não é, pois modificaram algumas coisas que diferenciam do enredo do Beat 'em Up da Capcom. Porém, as cutscenes são muito bonitas de assistir, e já adianto que é um dos poucos pontos positivos do game.





O JOGO

São 5 TEDIOSAS fases que o jogador tem que percorrer e batalhar para resgatar a namorada de Hawk. Para isso, o jogador pode escolher um dos dois protagonistas:

Hawk: é, digamos assim, o protagonista principal do game. Ele é leve e rápido, porém, seus ataques são fracos. Uma observação minha: ele é muito parecido com o Cody né?





Tony: é o parceiro de Hawk. É o personagem brucutu do game, golpes bem fortes porém ele é bem lento e pesado. O mais interessante no Tony, é que ele não tem nenhum visual de policial, o cara é um Punk. Enfim, videogames e suas lógicas absurdas.






O esquema é o mesmo de Final Fight. Assim que escolhido o lutador que queira jogar, o jogador percorre as fases, batendo nos inimigos, e no final de cada fase tem o chefão para enfrentar. 
No canto superior esquerdo, tem a foto do personagem escolhido, a barra de life, o nome do personagem acima, abaixo da foto tem a quantidade de vidas e ao lado do nome do personagem tem o score do game, onde atingindo uma certa quantidade de pontos ganha uma vida extra. No meio superior da tela tem o tempo, mas digamos que ele é quase irrelevante, pois o tempo anda tão lento, mas tão lento, que para o jogador zerar o tempo tem que ser uma tartaruga ou então um burro que nunca jogou Beat 'em Up na vida. E no canto superior direito, aparece a barra de life dos inimigos quando o jogador espanca alguém. Pelo menos esse negócio de aparecer o life dos inimigos, eu não ligo não de ter copiado de Final Fight, é uma das coisas que eu exijo de um Beat 'em Up, exibir o life de TODOS os inimigos.
"Mas Weslley! Por que as fases são tediosas como você escreveu acima?" Meus amigos! O que Final Fight tem de bom, Riot Zone não tem, deixando as fases e o jogo em si um completo marasmo. O jogo disponibiliza armas para espancar os inimigos de uma maneira mais variada e divertida? NÃO! O jogo tem barris ou latas de lixo pro jogador bater e achar comidas, itens ou armas? NÃO! Mas nem mesmo obstáculos que caem do nada para atingir o jogador? NÃO! Um clone de Final Fight que não tem elementos chave, por isso que as fases são de um tédio sem fim. Mas vão acompanhando a review que a mediocridade só vai aumentando.

O negócio aqui é tão escroto, que os itens são dropados dos inimigos. É sério mesmo pessoal da Agenda Company?
Bem que poderiam ter colocado barris, ou latas de lixo, só para tirar a monotonia que são as fases. Só andar e bater nos inimigos enjoa.
Beat 'em Up sem elevador não é Beat 'em Up. MESMO QUE SEJA SOMENTE UMA CUTSCENE!!! 
Mapa completo do game. E que mapa feio hein. Nem se deram o trabalho de diferenciar os lugares. Lamentável hein.
O jogo em si é muito monótono. Os caras simplesmente tiraram coisas que no Final Fight era divertido. Até mesmo a sua versão original de Arcade tem algumas coisinhas que tem no Final Fight, e tiraram no port. Ou seja, clonaram errado ainda. MEUS PARABÉNS AOS ENVOLVIDOS!!! 





GRÁFICOS

Nos gráficos, o jogo é ok. Ele tem seus pontos positivos e negativos.
Nos pontos positivos, as cutscenes são muito boas de assistir, muito bem feitas, assim como muitos jogos do acessório de CD do PC Engine/Turbografx 16. Os sprites são grandes e eles são decentemente desenhados, não é nada extraordinário mas é ok. Os cenários ficaram bem decentes com bons níveis de detalhes, os backgrounds ficaram também decentes, inclusive com efeitos de parallax, e inclusive, eu curto bastante o efeito da chuva na primeira fase e a ambientação foi bem construída.
Os pontos negativos felizmente não se sobressaem aos pontos positivos, mas eles existem e são estranhos. As animações dos sprites são ruins, dos protagonistas até que tem animações a mais, como por exemplo eles parados e se movimentando, mas as animações dos inimigos são muito ruins, eles praticamente andam mexendo somente as pernas, só mexem os braços para bater nos protagonistas, igualzinho o caso do port de Double Dragon para Master System. Um console de 16 bits que usa acessório de CD ter animações tão porcas, é de querer dar chineladas nos desenvolvedores. E o jogo apresenta alguns slowdowns durante a jogatina, não atrapalha, mas existem.
Graficamente, o jogo é 8 e 80. Mais 80 do que 8, pois felizmente os pontos positivos são maiores que os negativos, mas mesmo assim, não é um jogo bonito não, só é apenas ok.

O efeito da chuva na primeira fase é bem convincente, sendo um dos pontos positivos nos gráficos, inclusive chamou bastante a minha atenção na minha primeira jogatina.
Pelo menos os chefões tem um pouco mais de animações que os inimigos comuns. Também se não tivessem, que nem colocassem os chefes.
Olhem o Tony! Olhem um dos frames de animação dele. Vê se isso é jeito de um protagonista caminhar? Horrível!
Pelo menos em alguns cenários há animações de fundo. São simples é verdade, mas ainda sim é uma boa adição aos cenários e aos gráficos.












O jogo se esforça nos gráficos, como vocês puderam ver nos pontos positivos. Mas infelizmente, não é o suficiente para eu achar bonito o jogo. Tem outros jogos do PC Engine CD/Turbo Duo que são bem mais bonitos.





ÁUDIO

Se tem uma coisa nesse jogo que eu adorei e que acho ANIMAL, são as músicas. As músicas são muito boas. Pra quem gosta de um bom Rock N' Roll, vai se deliciar com a OST do game. As músicas tem uma pegada Hard Rock, Metal Progressivo e até Metal Neo-Clássico, com algumas faixas mais cadenciadas e outras mais agressivas, mas sempre com o teclado em evidência. Não sei se tô falando asneiras, mas de certa forma, a OST me lembra bandas como Y&T, Queensrÿche, Dream Theater e Yngwie Malmsteen. E se tem uma coisa que japonês sabe fazer com maestria, é um bom e velho Rock N' Roll, até porque no Japão há sim bandas bem conceituadas no Heavy Metal como Loudness e X-Japan, mas isso são outros quinhentos. E pra melhorar, o jogo tem uma quantidade boa de músicas, o que pelo menos dá um certo ânimo em combater o tédio que são as fases. Mas sabem o por que que as músicas são tão boas? Senhoras e senhores, quem toca as músicas do game é a galerinha do T's Music. Essa banda simplesmente fazia composições maravilhosas e tocavam muito bem. Eu coloco todos os trabalhos dos compositores de games, mas falar da T's Music, simplesmente é IMPOSSÍVEL! Isso porque a banda tem uma lista muito mais que ampla de trabalhos, mas eu posso ao menos listar alguns games que a banda trabalhou. Sentem só o nível da banda:
  • OutRun (Mega Drive)
  • Lords of Thunder (PC Engine CD/Turbo Duo)
  • Final Fight CD (Sega CD)
  • An American Tail: Fievel Goes West (Super Nintendo)
  • Super Tempo (Sega Saturn)
  • Ginga Fukei Densetsu: Sapphire (PC Engine CD)
  • Super Robot Taisen 64 (Nintendo 64)
  • Star Fox Zero (WiiU)
  • Dragon Ball Z: Kakarot (PlayStation 4, XBOX One & PC)
  • Wonder Boy: Asha in Monster World (Nintendo Switch & PlayStation 4)
Bem pessoal, vou tá deixando um link onde vocês podem ver uma lista de jogos que encontrei dos trabalhos da banda. Link aqui em azul. Porém, se vocês querem saber mais sobre a T's Music, vou tá deixando um link de um vídeo do meu amigo Gustavo Teixeira do canal Gows Games, onde ele fala sobre a banda. Link também aqui em azul.
Mas e os efeitos sonoros hein? Eles são uma tristeza! O som das porradas até que não é de todo ruim, mas o som dos corpos caindo no chão... VIXE! É péssimo! Parece que é algum objeto que tá sendo quebrado no chão. Eu sei que tem muitos jogos que fazem isso, mas Riot Zone consegue piorar. O jogo também tem vozes digitalizadas. IIIIIHHHH caras...!!! Como é algo esculachado! Parece que as vozes sofrem de algum bug maligno ou então elas só querem sair a hora que bem entende. É medonho! É ridículo! É um esculacho! E pra piorar, as cutscenes não possuem dublagem! É sério mesmo Agenda Company? É sério mesmo que os efeitos sonoros e as vozes digitalizadas são tão horríveis assim?
Na parte de áudio, se vocês jogarem no mudo, eu irei compreender perfeitamente. Mas eu peço encarecidamente que ouçam as músicas do game. ESSAS SIM valem a pena ouvir. 

As músicas da primeira fase são umas das minhas favoritas. O que pelo menos deve empolgar os jogadores.
A terceira fase tem as músicas que eu mais adoro, em específico nessa área aí.
A música dos chefões também adoro demais. Bota no clima o jogador para as batalhas.
Golpear os adversários não é de todo ruim, mas arremessá-los, aí vai sangrar o tímpano de vocês. Como que tiveram esse descuido nos efeitos sonoros?











Sabem o que é mais engraçado? A banda T's Music participou do port de Final Fight para Sega CD. E lá, além das músicas serem muito boas, os efeitos sonoros são bem mais agradáveis. Então, o que deu errado aqui? Na parte sonora só se salva mesmo as músicas, pois os efeitos sonoros são muito ruins.





JOGABILIDADE

Felizmente a jogabilidade é decente. Os controles são simples e não fui prejudicado em nenhum momento pelos controles.
Por falar nos controles, eles são clones de Final Fight. Ou seja: um botão ataca, um botão pula, e apertando os botões de pulo e ataque ao mesmo tempo o jogador realiza um ataque especial. Por falar no ataque especial, além do jeito convencional de realizar o comando, o jogador tem duas maneiras de realizar o ataque especial: segurando o botão de ataque e depois apertar o botão de pulo, só que tem que continuar segurando o botão de ataque; e a outra maneira é apertando o botão RUN, que equivale ao botão START. O botão RUN solta especial. QUEM FOI O DEMENTE QUE INVENTOU ESSA PORCARIA???!!!
Um toque interessante na jogabilidade, é que dependendo da distância que o protagonista tá do inimigo, ele pode realizar um combo diferente, no caso, os protagonistas tem dois tipos de combos para desferir nos inimigos, e pode mudar dependendo da distância perante os inimigos. Confesso que é a única coisinha que ficou melhor que Final Fight, pois dá uma certa variedade na jogabilidade.
Porém, alegria de jogo mediano dura pouco. A jogabilidade também tem seus problemas. O level design das fases é uma bosta! Como já descrevi acima, as fases são vazias, sem nenhum objeto para interagir, o que deixa o jogo muito chato e tedioso. O agarrão, onde o comando é o mesmo de Final Fight (que é se aproximar bem do inimigo segurando o direcional para o lado que está andando), o agarrão é meio problemático, pois tem horas que simplesmente não responde o comando, mas é o menor dos males, bem menor mesmo. Mas o problema maior, e que me deixa muitas vezes revoltado, é a hitbox. E a hitbox é péssima! Praticamente para acertar os inimigos, o jogador tem que manter BASTANTE DISTÂNCIA dos inimigos e ficar mais ou menos acima e na diagonal, ficar em linha reta e próximo a eles é pedir para ser espancado, mas vocês vão ver que a versão de Arcade consegue PIORAR a hitbox. É vergonhoso uma hitbox lascada em um jogo de Beat 'em Up, ainda mais um jogo que tenta clonar um grande clássico do gênero.
A jogabilidade é ok, mas com muitas ressalvas problemáticas.

Olhem só a distância do meu lutador para o inimigo! Esse é o retrato de como a hitbox é uma tragédia!
Essa é uma das partes de como os cenários são vazios, sem nenhum objeto. Puta merda hein Agenda Company! Que nível de preguiça hein! Parece que o jogo foi feito pelo Cannibale!!!
O Tony tem esse combo de ataque socando em direção a mais ou menos a barriga dos inimigos. Só que vocês vão ver na dificuldade que jogar com o Tony é meio problemático.
O agarrão tem seus problemas, mas ele ainda pode ser executado sem passar nervoso. Só que, na maioria das vezes, o jogador vai levar um soco dos inimigos antes de executar o agarrão.











Apesar de algumas qualidades na jogabilidade, seus problemas podem frustar os jogadores que queiram se divertir nesse game.





DIFICULDADE

O jogo não é tão difícil. Mesmo com todos os problemas relatados, o jogo por mais estranho que possa parecer, até que diverte. Tem três níveis de dificuldade: Easy, Normal e Hard; e o jogador pode escolher quantos continues quer impor no game, que vão de 1 a 5 continues. "AAHH MAS WESLLEY! VOCÊ DISSE QUE O JOGO ERA MEDÍOCRE!!! Calma! Vocês vão ver o jogo original de Arcade, que lamentável!
O jogo não é tão difícil por algumas razões. Não vem tantos inimigos na tela; a hitbox apesar de ser péssima, ela pode privilegiar o jogador, se ele souber usar isso a seu favor; o agarrão, mesmo sendo um pouco problemático, ainda é de boa em fazer e pode ocasionar um grande estrago, pois o jogador pode arremessar um inimigo e ele acertar todos os outros inimigos próximos, inclusive os que estão no chão, e vão por mim, isso faz uma baita diferença; e os chefões não são tão difíceis assim, uma vez que o jogador aprenda o padrão de ataque deles e se aproveitar do agarrão e da péssima hitbox, e o melhor de tudo, é que ELES NÃO TEM CAPANGAS ENCHENDO A PORRA DO SACO nas lutas.
PORÉM!!! Isso tudo que escrevi, vale somente para o Hawk. Porque o Tony, é um Deus nos acuda! O cara tem um combo de golpes que é uma desgraça, o alcance dos golpes dele é menor que o do Hawk, e por causa da sua lentidão ele é presa fácil para os inimigos; jogar com o Tony é uma frustração maior ainda. Minha recomendação: joguem com o Hawk, pois ele tem um alcance maior nos golpes e é mais rápido; se quiserem uma dificuldade maior, aí vão na fé, podem jogar com o Tony.

Acreditem! Esse alcance do Hawk é uma diferença gritante de dificuldade entre ele e o Tony. Jogar com o Hawk é bem mais agradável e divertido, sem muitas frustrações.
Pelo que pude perceber, o número máximo de inimigos na tela é quatro. Só isso já faz esse Beat 'em Up ser bem menos frustrante que muitos outros jogos do gênero.
Essa porra de ataque do Tony pode ferrar bastante a vida dos jogadores. Os inimigos parecem ter prioridade em atacar do que o Tony.
Só de não ter os bostas dos capangas atazanando a vida do jogador, as lutas contra os chefões ficam muito mais agradáveis de enfrentar. Muito melhor até que Final Fight.











Eu divido a dificuldade em dois: com o Hawk, o jogo fica mais agradável e divertido. Com o Tony, o jogo fica frustrante. Mas no geral, a dificuldade desse port não é tão alta, ainda mais se for comparar com Final Fight e com a versão original de Arcade.





VERSÃO ARCADE

Senhoras e senhores, eu lhes apresento a versão original de Arcade, Riot City. Como dito lá na apresentação, o jogo é da Sega, na placa Sega System 16. E meus amigos, apesar do jogo ser um clone de Final Fight, e ter elementos do jogo da Capcom, esta versão consegue ser PIOR que o port do PC Engine CD/Turbo Duo.
Primeiramente, o jogo tem muitas diferenças em relação ao port. Os cenários tem barris e latas para bater e pegar itens, que nem tem em Final Fight, só pode jogar com o protagonista referente ao controle que o jogador está portando, o Player 1 joga com o loiro e o Player 2 joga com o moreno, os protagonistas são diferentes, os inimigos e chefes são diferentes e o enredo muda um pouco. Graficamente o jogo é mais detalhado, com os sprites sendo melhor detalhados, os cenários serem mais ricos em detalhes e as animações serem um pouco melhores. Na parte do áudio, as vozes digitalizadas sofrem do mesmo mal que o port, parece que as vozes só saem a hora que querem, mas os efeitos sonoros já são mais agradáveis, exceto o impacto dos golpes, no port ficou melhor, e as músicas, bem, elas não tem a qualidade de CD que o port tem, mas elas são muito boas também, inclusive eu recomendo escutar as músicas da versão de Arcade. A jogabilidade é igual, só não tem a bizarrice do botão START soltar o golpe especial.
Mas agora, vou falar do por que essa versão É PIOR que o port. Vamos lá. A dificuldade é muito, mas muito abusiva. E sabem por quê? Porque essa merda privilegia a CPU do que o jogador. Os inimigos tem total prioridade em atacar primeiro que o jogador. O jogador pode tá iniciando um ataque, no meio de um ataque, ou se esquivando de um ataque, a máquina sempre vai golpear. O mais absurdo, é que mesmo no meio de um combo, os inimigos ainda podem atacar, MAS ELES SIM PODEM COMPLETAR O COMBO NÉ, o jogador não pode completar né?!!! Os inimigos vem aos montes na tela, tem certas partes que a quantidade de inimigos chega a ser massacrante, e tem certas partes que os inimigos vão encurralar o jogador e brincar de pingue-pongue, o jogador ficar ricocheteando de um lado pro outro. E os chefões hein? Sim! Aqui eles tem as merdas dos capangas infernizando nas batalhas, e pra piorar, os chefes são um porre, por serem difíceis, E AS MERDAS DOS CAPANGAS, eu odeio luta contra chefes e ter capangas no meio.
Essa versão de Arcade, eu só recomendo para quem tiver curiosidade, ou pra quem for masoquista. Joguem o port para PC Engine CD/Turbo Duo, é muito mais agradável e muito menos frustrante.

O que aconteceu aqui! Eu tinha acabado de derrotar um inimigo e veio outro e já me acertou! O jogo aqui é muito cruel, e é uma merda isso!
Calma pessoal! Isso aí é só a cabecinha. Tem telas que simplesmente enche de inimigos, aí o caldo azeda.
Nunca fique encurralado pelos inimigos, senão acontece isso aí na imagem. O jogador vira uma peteca, apanhando de um lado pelo outro.
Esse é um dos chefões do game, e olhem essa porcaria! Acham isso justo? É um inferno a batalha contra os chefões na versão de Arcade.












Depois de tudo que descrevi, eu só consigo recomendar o port para PC Engine CD/Turbo Duo, e ainda sim com muitas ressalvas, já que relatei muitos problemas no port. A versão de Arcade é um inferno de tão frustrante que é.





CONSIDERAÇÕES FINAIS

Riot Zone, como um jogo em si é mediano, mas como um clone de Final Fight beira a mediocridade. Ele tem sim suas qualidades, que são os bons gráficos, as músicas em qualidade de CD, sua jogabilidade ok e sua dificuldade não abusiva. Porém, ele tem problemas graves que descem bastante o nível dele, que são as animações dos inimigos, o péssimo uso das vozes digitalizadas e os efeitos sonoros toscos, hitbox zoada e fases praticamente vazias sem nenhuma interação com objetos que beira o tédio e repetição. É um game que tinha muito potencial para ser um excelente clone de Final Fight, mas infelizmente ele é um clone medíocre de Final Fight. Eu até recomendaria só por curiosidade, mas honestamente, tem Beat 'em Ups muito melhores por aí para explorar. Mas não joguem a versão de Arcade! Não cometam essa insanidade! Esse é meu conselho.

Será que o nome dessa inimiga tem como inspiração a cantora Bonnie Tyler? Final Fight tem um monte de inimigos que os nomes deles tem inspirações em cantores.
Eu gostei dessa pintura aí do Samurai. Mais alguém gostou? 
Pra não ser tão injusto com o game. Acho que essa parte aqui é num elevador, continuando a tradição de ter briga em elevador nos jogos Beat 'em Up. E essa inimiga tem inspiração na banda Thin Lizzy?
Acho que Júnior Baiano e Michel Salgado se inspiraram nesse inimigo aqui para darem carrinhos e baterem até na sombra no futebol.












Riot Zone não é de todo ruim, ele pode ser até divertido. Mas como uma clonificação de Final Fight, ele deixa demais a desejar. Por isso que é difícil eu recomendar esse jogo para vocês. Mas quem quiser jogar, sintam-se a vontade.





É isso aí galera! Se gostaram dessa matéria, compartilhem para seus amigos para que eles possam ver e conhecer o blog. Comentem o que acharam da matéria e se já jogaram esse game. E sigam o Bonk aqui no Blog e nas redes sociais. Até a próxima, galera retrô!

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