domingo, 15 de agosto de 2021

Review - Teenage Mutant Ninja Turtles 3: Radical Rescue (Game Boy)

 


Teenage Mutant Ninja Turtles 3: Radical Rescue
Game Boy
Konami
1993




O Cowabungavania das Tartarugas




No dia 10 de Março de 2021, a Dotemu lançou em seu canal no YouTube, um trailer do novo jogo das Tartarugas Ninjas, o nome do jogo é: Teenage Mutant Ninja Turtles: Shredder’s Revenge. E pelos poucos segundos de gameplay visto, o game será muito inspirado no The Arcade Game (Arcade 1989/NES 1990). A recepção foi mais que positiva. Minha opinião: será um jogo voltado muito mais aos saudosistas, mas que pode divertir bastante a nova geração. Porém, se a nova geração quer inovação, gráficos realistas, enredo cinematográfico. Esqueçam! Esse jogo das Tartarugas Ninja não vai atender nada disso. Mas para nós que sentimos saudades de grandes clássicos das Tartarugas, vai ser um jogão. E vocês? Vocês também acham que vai ser um jogão? Comentem abaixo da matéria. 

Eu estou bem feliz com o anúncio desse jogo novo. E em comemoração a esse retorno das Tartarugas Ninja, vou falar de um jogo que talvez muita gente aqui não conheça e que também foge demais do padrão de gameplay da franquia. Essa matéria faz parte de uma parceria que eu e meu grande amigo Sergio Grecco do canal Papo de Ninja fizemos para comemorar a volta dessa grande franquia. Confiram o vídeo que meu amigo Sergio fez, o link tá aqui, e quem não conhece o Papo de Ninja, por favor, se inscrevam lá pois é um canal que vale demais a pena conferir. Querem saber qual é esse jogo? Confiram abaixo a matéria.

Uma das imagens do trailer lançado pela Dotemu. Que aliás ficou belíssima lembrando o desenho animado.
Se o jogo realmente for assim, que cremosidade de sprites e animações. Que delícia! O visual é lindíssimo. SPRITES FOREVER!








O trailer me animou bastante por esse game. Que volta será das Tartarugas Ninjas! Uma volta real as raízes, pois ele lembra demais, ou então ele é baseado no Teenage Mutant Ninja Turtles: The Arcade Game.




Teenage Mutant Ninja Turtles 3: Radical Rescue é um game de ação e aventura com exploração em 2D.  Desenvolvido e publicado pela Konami, foi lançado para o Game Boy em 25 de Novembro de 1993 nos Estados Unidos, 26 de Novembro de 1993 no Japão e 27 de Novembro de 1993 na Europa. O jogo tem uma pegada, digamos... “Metroidvania”, falando do jogo vocês vão notar as semelhanças com o gênero, por isso que mencionei acima. O game por ter essa mudança radical de estrutura de gameplay, se distancia enormemente dos jogos anteriores, até mesmo o primeiro do NES. Os jogos anteriores eram Beat ‘em Up, enquanto o primeiro do Nintendinho era um Plataforma. As críticas a esse game são de certa forma positivas, mesmo o estilo de gameplay ser totalmente diferente nesse game. Ah e agradeçam ao Senhor Eric Fraga do canal Cosmic Effect, pois foi ele que me indicou esse game pra jogar. Muito obrigado Eric Fraga, se não é senhor, talvez essa matéria não iria existir. Agora bora falar do game.

Capa japonesa do game. A arte refere as Tartarugas Ninja ao desenho. Eu até acho a arte muito bonita, e combina bastante com o enredo. Pois Michelangelo está com o mapa guiando seus irmãos, já que é ele quem tem que ir às minas ao resgate.
Capa europeia do game. É igualzinho a capa americana acima no título da matéria, só mudando a coloração e o título do jogo. Na Europa a franquia é conhecida como Teenage Mutant Hero Turtles. O Ninja é trocado por Hero. A capa em si, a arte é até legal mas não combina em nada com o game, a japonesa é melhor.
Tela título do game. Ela é bonita com a logo do game, o ano de lançamento, a seleção de New Game ou Password e o ser licenciado pela Nintendo. Muito bonita mesmo essa tela.






O jogo começa muito bem com a tela título. Será que o game acompanha a lindeza dessa tela título? É o que vamos descobrir.





ENREDO

 

Leonardo, Donatello e Raphael mandaram Michelangelo buscar pizza, enquanto os três esperam a pizza, eles veem na TV um noticiário emergencial da April O’Neil, porém de repente ela grita na tela. Prontamente, as três Tartarugas partem para salvar April. Depois disso tudo, Michelangelo volta com a pizza, porém ele percebe que seus irmãos não estavam em casa, porém ele ouve uma risada bem sinistra na TV, essa voz era do arqui-inimigo número 1 das Tartarugas, Shredder (Destruidor). Ele diz a Michelangelo que se ele queria ver novamente seus irmãos era pra ele ir a uma mina abandonada. Michelangelo parte em busca para encarar o desafio de resgatar seus irmãos e April O’Neil, e também de acabar com a raça do Shredder. Sobre esse resgate das tartarugas, vocês vão ver que é uma das mecânicas principais do game.

Leonardo, Donatello e Raphael esperando Michelângelo trazer a boa e velha pizza, antes da desgraça acontecer.
Michelângelo sem entender nada o que tá acontecendo vendo Shredder na TV.













O enredo do game é contado se o jogador não pular a cutscene inicial depois de apertar New Game e antes de começar o game. Mas é necessário um pouquinho de paciência para ver a história.




O JOGO

 

Como o game tem uma pegada Metroidvania, o mapa do jogo é único, focado em apenas um local, porém o jogador não tem acesso livre a todas as áreas do game, o jogador vai ter que ir destravando novas áreas com algum item para abrir portas para poder prosseguir mais adiante do game, e também tem itens para aumentar o life e armas extras para prosseguir no game. Eu vou explicar com mais calma e aprofundado isso. Como puderam perceber pelo enredo do jogo, o jogador começa o game com o Michelangelo, e o jogador vai ter que achar chaves para libertar as tartarugas. Porém, as chaves estão com os chefões do game, e se derrotar os chefões, o jogador ganha as chaves, e assim o jogador vai ter que procurar as portas das prisões para soltar as tartarugas. Antes de falar mais do game, vou falar dos chefões, porque eles valem muito a pena ser mencionados, pois afeta muito diretamente um dos quesitos dessa review. E os chefões do game são:

·      Scratch: É o primeiro chefão do game. É um gato mutante no qual ataca com suas garras, investidas e sua bola com uma corrente. Só apareceu nesse game na franquia.

Primeiro chefão, e logo de cara já mostra que o jogo não vai ter vida fácil no game, muito longe disso.
Além das garras, ele pode atacar com a sua corrente com uma bola na ponta. É o mais fácil dentre os 5 chefões, pois seus padrões de ataque são bem perceptíveis.











·      Dirtbag: É uma toupeira mutante que utiliza uma espécie de machado de minerador (não sei exatamente o nome dessa ferramenta) como arma e também quando cai  no chão de muito alto ele ocasiona um pequeno tremor que paralisa as tartarugas. Ele apareceu nos games: Teenage Mutant Ninja Turtles 3: The Manhattan Project (NES) e Teenage Mutant Ninja Turtles 3: Shredder’s Last Stand (LCD Handheld).

Na minha gameplay foi o segundo chefão. Esse já começa a sacanear na dificuldade, pois seus padrões de ataque já são difíceis de se perceber. Mas ainda sim é possível até derrotá-lo tomando pouco dano.
Um dos seus ataques é essa investida depois de cair no chão de muito alto ocasionando um terremoto. Ele é meio imprevisível nas primeiras vezes que se enfrenta, mas se perceber bem, pode descobrir os padrões de ataque.










·      Triceratons: É um Alien Triceratops que utiliza uma arma para soltar uma espécie de tiro que se transforma em raio que fica por alguns segundos, e também manda umas investidas. Aparece nos jogos: Teenage Mutant Ninja Turtles 3: The Manhattan Project (NES), Teenage Mutant Ninja Turtles: Manhattan Missions (MS-DOS) e Teenage Mutant Ninja Turtles: Tournament Fighters (Mega Drive/exclusivo).

Esse é figurinha carimbada na franquia. E aqui ele é bem chatão. Muito chatão! Preparem algumas vidas perdidas nele.
É isso mesmo! Tem que desviar desse raio e ao mesmo tempo pular encima dele. Pensem num chefe enjoado de se derrotar. Aqui o jogador já vê o quão cruel a Konami é para desafiar o jogador.











·      Scale Tail: É uma cobra alienígena que ataca com sua longa calda, cospe uma bola que quando acerta o chão cria uma coluna de fogo, e também pode assoprar bem forte as tartarugas tanto para perto dele quanto para longe dele. Só apareceu nesse game.

Mais uma coisa chata exclusiva desse game. E sim, é mais um sacana na dificuldade que vai muito trabalho.
Como se não bastasse a longa cauda, ainda tem o projétil de fogo que forma essa pequena coluna. Quando ele assopra, ataca com a cauda e cria essa coluna de fogo, TUDO JUNTO, haja habilidade para escapar.










·      Shredder: O eterno arqui-inimigo número 1 também figura aqui como chefão final. Ele faz ataques físicos com seus chutes e voadoras e lança bolas que criam colunas de fogo. Depois que é derrotado, ele se transforma numa metade máquina chamada Cyber Shredder. Ele recarrega o life e disfere praticamente os mesmos ataques, porém ataques muito mais fortes e tirando um life absurdo das tartarugas, e também as colunas de fogo são triplicadas. E não, eu não vou mencionar os jogos que ele aparece. Não vou tirar sarro da cara dos leitores e chamá-los de retardados.

O rival das Tartarugas Ninja também é figurinha aqui. E meu Deus! Shao Kahn deve ter dado aulas de apelação para ele, porque oh chefe difícil e chato de derrotar. E o infeliz tem duas formas! Tinha como ser mais difícil não, HEIN KONAMI?!
Essa é a segunda forma dele, e essas colunas de fogo são 5 na segunda forma dele, enquanto que na primeira forma é apenas uma. Ele é muito difícil gente, e na dificuldade vão entender a tamanha apelatividade desse game.










As Tartarugas Ninjas nesse game tem uso muito mais específico que nos outros jogos. Como assim? As quatro tartarugas tem habilidades, digamos, especiais que são essenciais no game. Por isso que é obrigatório resgatar os irmãos, não só pelo enredo, mas também pelas habilidades especiais de cada um. As habilidades das tartarugas são:

·      Michelangelo: Sua habilidade especial é de usar seus nunchakus como helicóptero e descer lentamente no ar.

É a tartaruga que o jogador inicia o game. Não achem que ele é um bosta, ele é provavelmente o mais útil das 4 tartarugas.
Ele usa seu nunchaku reto para atacar os inimigos. Muito parecido o ataque com a das outras tartarugas.
Essa é a habilidade especial. O nunchakucóptero. É a habilidade especial que o jogador mais vai usar no game.












·      Leonardo: Sua habilidade especial é de usar sua katana para perfurar o chão. Ele faz vários giros com a katana em pedras ou certos blocos quebráveis.

Estranhamente, nesse game Leonardo usa apenas uma katana, e não duas como é de praxe. 
Leonardo atacando um monstro bizarro qualquer. Assim como Michelangelo, Leonardo ataca apenas reto. Em termos de força de ataque, parece que é igual mesmo.
A maioria dos itens são pegos com essa habilidade do Leonardo. No jogo em si ela não é tão útil, mas para explorar os cenários ela é fundamental.












Raphael: Sua habilidade especial é de se esconder dentro do casco. Com essa habilidade ele pode passar por espaços bem apertados (inacessíveis para as outras Tartarugas) e também de se proteger de espinhos e projéteis dos inimigos. É o único das tartarugas que não usa sua arma como habilidade especial.

Raphael também sofre do mal de Leonardo. Usa apenas um Sai, e não dois como é de praxe. Será que foi por limitação de hardware do Game Boy?
Não sei dizer se realmente é o que acontece, mas parece que Raphael tem um alcance curto, mas pode ser só impressão minha. É o que menos utilizei na minha gameplay para atacar os inimigos.
Porém, sua habilidade ela é muito boa, pois além de servir como uma forma de locomoção alternativa, ela também é uma forma de defesa, já que os projéteis dos inimigos não acertam Raphael.











Donatello: Sua habilidade especial é de usar o bastão para escalar as paredes, blocos e até mesmo pedras.

Donatello e seu longo bastão. É meu segundo personagem favorito na série de desenhos e filmes, e nos jogos. Mas aqui é o que mais gosto de usar como forma ofensiva.
Sabem por que eu adoro o Donatello nesse game? Seu ataque é o de mais longo alcance, além de poder derrotar os inimigos no chão sem nem precisar se abaixar, ele pode derrotar os chefes sem muita dor por causa do seu alcance.
Sua habilidade de escalar paredes é muito boa. Mas eu adoro mais ela para pegar esse item pizza. Donatello é bem versátil nesse game.












Há itens no game. Pra falar a verdade, são pouquíssimos itens para pegar no game, porém, eu diria que todos os itens são essenciais. Os itens do game são esses:

Pizza: Item que funciona como se fosse o Elixir nos jogos de RPG. Caso o jogador perca todo o life e tenha esse item no inventário, será usado automaticamente e encherá todo o life. Ele é achado durante o game, e pode ser respaunado caso o jogador saia da área e volte.

Caso o jogador já tenha a Pizza no inventário e for pegar esse item, o life encherá por inteiro sem necessitar usar o item. É importante não perder esse item.











Key: Item que só aparece para ser pego nos chefes. Se o jogador derrotar os chefes, eles dropam a chave. Ele serve para abrir as portas das prisões onde estão presos as Tartarugas Ninjas, Mestre Splinter e April O’Neil.

Preciso nem dizer que é o item mais chato de se pegar né? A última chave é o inferno de Dante para conseguir.












Acess Card: Item que abre portas que selam outras passagens no mapa, como se fossem barreiras. Esse item tem que ser achado pelo jogador nas áreas.

Esse item ao lado de mais um item que irei falar logo abaixo, está escondido. O jogador vai ter que explorar bem para achar, o bom é que ele está no mapa como um pontinho preto.











Heart: Item de grande importância, chegando a ser crucial para zerar o game. É o coração dos jogos de RPG, aumentando o medidor de life das Tartarugas Ninja. São 4 corações ao todo no game, e eles estão escondidos nas áreas.

Esse é o único item que não faz parte do inventário, mas assim como o Acess Card, ele é achado no jogo. O grande problema é que ele não tem pontinho preto no mapa, ou seja, o jogador tem que ser muito perspicaz para achá-los.










Na parte de baixo da tela há três informações: o medidor de life, abaixo o score que não serve pra nada e do lado dos dois tem o inventário. Esse inventário tem três slots, que pode parecer muito pouco, mas esse game tem apenas três itens mesmo, sendo que dois desses itens são de uso único, que são as chaves e os cartões de acesso. Aliás, a pizza é o único item que o jogador pode carregar pra sempre, caso não perca life e for pegando life no meio do caminho. Outra coisa que preciso mencionar é sobre as pizzas; se o jogador derrotar uma certa quantidade de inimigos, o último inimigo restante da contagem dropa um pedaço de pizza que enche um pouquinho o life, e se o jogador tiver ainda com o item Pizza no inventário, se o jogador achar o item na fase, enche o life por completo. Aaahhh mais uma informação: no mapa, os pontinhos pretos são os itens necessários que são as chaves e os cartões de acesso. Na verdade, pode-se dizer que as chaves são os chefões, já que quando derrotados eles dropam as chaves. Como puderam perceber, o jogo tem sim elementos de Metroidvania, mesmo que eles sejam bem simples, acho que podemos chamar esse game de Metroidvania das Tartarugas Ninja.

Esse é o mapa do game. Todos esses pontinhos pretos são as chaves e cartões de acesso. Um elemento muito presente do Metroidvania é um mapa único, coisa que esse jogo possui.
Sejam sinceros! Isso aí é Mega Man feelings né?! Aliás, vou ponderar essa porra de Mega Man feelings na dificuldade.











Radical Rescue é sim um legítimo Metroidvania. O grande problema é que ele é bem simplório se comparar com vários games desse gênero, mas vamos ser pacientes, é um jogo de Game Boy.




GRÁFICOS

 

Graficamente o jogo é bonito. Não impressiona, o Game Boy tem jogos muito mais refinados e soberbos nesse quesito, mas esse jogo faz até bonito. Os sprites são grandes e muito bem desenhados, os cenários são até bem feitos com detalhes de fundo bem interessante, como por exemplo as velas dando sensação de iluminação e caídas de água ao fundo, dando uma sensação de profundidade sem o efeito de parallax; as animações são até boas, podiam ser melhores, mas são boas. Mas o que se destacam são os chefões, além de grandes, a riqueza de detalhes é impressionante para um Game Boy e até mesmo para 8 bits. O Shredder mesmo tem tanto detalhamento em seus sprites e animações que realmente dá aquele ar de boss final. O lado de fora da mina também é muito bonito, apesar de ser um pouquinho simples, mas é compreensível pois o jogo é focado muito mais dentro da mina. Não notei nenhum slowdown no jogo todo e nenhum flickering. O que já é uma grande vitória isso, já que é um game para um portátil 8 bits. A coisa que mais achei esquisito foi o Leonardo estar segurando apenas uma katana, sendo que nos outros jogos, em desenhos e filmes ele segura duas katanas. Não sei se é limitação do Game Boy, não sei se foi preguiça dos desenvolvedores, mas é muito esquisito. Mas nesse quesito, o jogo é até muito bom.

Eu gosto bastante do visual dessas partes na parte mais baixo da mina. A água saindo lá no fundo é um toque bem legal de profundidade.
A parte de fora da mina também é um belo destaque visual. E também é bom pra dar uma variada, já que ficar olhando pra dentro da mina e nas partes mecânicas, é bem enjoativo e chato.











Se não é um jogo impressionante graficamente, pelo menos os visuais desse game são bem bonitos com ótimos níveis de detalhes, padrão Konami de antigamente né.




ÁUDIO

 

As músicas são padrão Konami (de antigamente lógico), músicas excelentes, variadas, e que casam com a aventura. Tanto é verdade que casam, que cada área temática do game tem sua própria música, por exemplo: as áreas mecânicas das minas tem uma música, as partes que são as minas tem outra música, os chefões tem a própria música, e por aí vai. E todas as músicas são muito boas. Grudam no ouvido? Não sei. Aí depende do jogador se for familiarizar com a soundtrack. O responsável pelas músicas é Akihiro Juichiya. Ele além desse game foi responsável por outras soundtracks, que são:

·       Ganbare Goemon: Sarawareta Ebisumaru! (Game Boy)

·       Track & Field (Game Boy)

·       Raging Fighter (Game Boy)

·       Batman: The Animated Series (Game Boy)

·       Gokujyou Parodius! Kako no Eikou wo Motomete (Super Famicom)

·       Fantastic Journey (Arcade)

·       Twin Bee Yahho! Fushigi no Kuni de Öabare! (Super Famicom)

·       Planet Laika (PlayStation)

·       Super Robot Taisen A (Game Boy Advance)

·       Blender Bros. (Game Boy Advance)

·       Gachasute! Dino Device Red (Game Boy Advance)

·       Super Robot Taisen R (Game Boy Advance)

·       Doubutsujima no Chobi Gurumi (Game Boy Advance)

·       Super Robot Taisen D (Game Boy Advance)

·       InuYasha: The Secret of the Cursed Mask (PlayStation 2)

·       Super Robot Taisen J (Game Boy Advance)

·       Ys V: Lost Kefin, Kingdom of Sand (PlayStation 2)

·       Wii Play: Motion (Nintendo Wii)

·       Mii Force (Nintendo 3DS)

·       Kirby’s Extra Epic Yarn (Nintendo 3DS)

·       Yoshi’s Crafted World (Nintendo Switch)

·       Monkey Barrels (Nintendo Switch/PC)

Akihiro tem um currículo bem interessante, e o melhor é que tá na ativa atualmente. Engraçado que na década de 90, a maioria de seus trabalhos foram justamente no Game Boy, só provando o quão é excelente a soundtrack desse game das Tartarugas Ninja, e que também ele dominava o chip sonoro do portátil 8 bits da Nintendo. Os efeitos sonoros também são bem agradáveis de se ouvir, com o destaque as explosões dos inimigos e os projéteis dos inimigos, nenhum efeito sonoro é questionável ou que faça querer jogar no mudo. Bem amigos, o trabalho de áudio desse game é bem interessante e muito bom.


Este é Akihiro Juichiya, e curiosamente os jogos que ele trabalhou, quase todos saíram para consoles da Nintendo. Tá na ativa até hoje. Aqui em Radical Rescue fez um ótimo trabalho. Será que vão chamá-lo de Nintendista por causa do seu currículo? Do jeito que os fanboiolas estão hoje em dia, não me surpreenderia.

A música de batalha dos chefões é muito boa,  realmente passando aquele clima de tensão que condiz com a dificuldade dos chefes.
A música fora da mina é uma das minhas preferidas desse game.
Se as partes mecânicas da mina são chatas e enjoativas visualmente, pelo menos a música compensa bastante a exploração.












Na parte sonora, o game mantém o belíssimo padrão Konami do seu auge na década de 90, mesmo para um jogo para Game Boy.




JOGABILIDADE

 

Os controles são muito simples e ao mesmo tempo podem ser um pouquinho complexos. Os comandos básicos são: botão B ataca, botão A pula, e os direcionais movimentam as Tartarugas. Bem... Agora vou falar das habilidades das Tartarugas:

·       Michelangelo: Para fazer o “nunchakoptero”, basta apertar o botão de pulo no ar. Pra cancelar o movimento, basta também apertar o botão de pulo.

·       Leonardo: Para fazer a perfuração giratória, basta ficar encima de uma pedra ou bloco quebrável e segurar o direcional para baixo e apertar o botão de pulo. Se quiser cancelar o movimento, basta apertar o botão de pulo durante o giro.

·       Raphael: Para se esconder dentro do casco, basta segurar o direcional para baixo e apertar o botão de pulo. Apertando o botão de pulo, Raphael sai do casco. Raphael pode se movimentar para os lados dentro do casco.

·       Donatello: Para escalar paredes, basta pular para alguma parede, segurar para frente no direcional e apertar o botão de pulo. Escalado a parede, Donatello pode se movimentar para cima e para baixo nos direcionais.

Os controles também são bem sólidos e fluídos, sem nenhum problema aparente, e a pequena complexidade das habilidades das Tartarugas Ninjas não comprometem com a jogatina, até porque mesmo se o jogador não ver essa matéria, pode saber de boas. No geral, a jogabilidade é muito boa, sem nenhum questionamento a fazer sobre esse quesito.

Leonardo quebrando pedras e mais pedras com a katana giratória para achar um cartão de acesso.
Com controles fluídos, é possível fazer o nunchakucóptero e já cancelar imediatamente, como nesse caso.
Nesse chefe tem que desviar de um raio que ele solta e ainda desviar das investidas dele. Se os controles fossem de medianos para baixo, seria uma carniça essa luta.











A jogabilidade é muito precisa e responsiva, mas era necessário ser, pois em várias partes o jogo fica bem insano.




DIFICULDADE

 

O jogo... affs... Puta merda! É difícil! BEM DIFÍCIL! Primeiramente, para um Metroidvania não há save points e sim passwords, e para conseguir esses passwords é necessário alguns requisitos, que são: salvando o pessoal da prisão, pegar os Acess Card, abrir as barreiras que requerem os Acess Card e derrotando os chefões. Segundamente, há continues limitados, 2 continues apenas; se morrer no game, já era amigão, tome continue, e se usar os 2 continues, é game over amigão! Sim! Apenas aceite isso, deite em posição fetal e vá jogar Super Mario World! E terceiramente, os chefões! Puta merda! São de arrancar os cabelos e a paciência! É bem capaz que os jogadores não consigam zerar o game por causa desses arrombados; é claro que é possível saber os ataques deles, mas o grande problema deles, é que com ressalva ao Scratch, os chefes não tem um padrão de ataque bem visível para os jogadores, o que pode dificultar demais ao derrotá-los. Mais a maior filha da putice desse game, que me faz querer jogar os desenvolvedores numa piscina cheia de piranhas, é que esse é mais um game que tem Boss Rush. Vou falar de novo: BOSS RUSH... NUM JOGO... DAS TARTARUGAS NINJA! Isso mesmo que vocês viram. Essa porra tem boss rush! Quem caralhos achou que essa ideia era legal? Que porra mano! E aahh! Se não coletarem os 4 corações do game e gastarem a pizza no boss rush antes do Shredder, ESQUEÇAM! Sabem por quê? Porque o Shredder é um cretino safado apelativo. Esse faz Shao Kahn ter muito orgulho de ter dado o certificado de chefão filho da puta que vai arrancar o coro dos jogadores; e como já não bastasse o Shredder ser apelão, ele tem DUAS FORMAS! Legal né?! NÃO! NÃO É! É meus amigos retrogamers. Para zerar esse game, tem que ter muita persistência, pois é necessário estudar o jogo do começo ao fim. Talvez esse quesito possa afugentar muita gente de jogar esse game, o que pode ser uma pena, pois é um jogaço, apesar desses grandes problemas.

Essa parte de pular nas plataformas que aparece e desaparece e com esse inimigo com jato nas costas é só uma das partes insanas desse game.
Estão vendo esses dois pontinhos pretos? O da esquerda é onde está presa a April O'Neil, e para libertar é necessário a chave. O pontinho da direita é o boss rush. Se preparem para fortes emoções com esses dois pontinhos restantes.
Esse é o cretino supremo! E vocês tem que chegar nesse porra com essa barra de life no máximo pegando todos os corações e com a pizza no inventário, porque esse corno é apelão até dizer chega! Shredder filho duma...










A dificuldade é muito alta, e para esse gênero é altíssima. É um excelente jogo, mas bem que a Konami podia ter maneirado mais na dificuldade. E boss rush é sacanagem! PQP!  




CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Teenage Mutant Ninja Turtles 3: Radical Rescue é um game muito bom e que apresentou uma proposta de gameplay muito diferente e que foi até bem feito, mas com um grande problema na sua dificuldade que não foi nada balanceada nos chefes e com um sistema de passwords que poderia ter sido melhor implementada com lugares específicos no mapa para acessar os passwords. Porém, o game é muito bem feito nos gráficos, músicas excelentes com efeitos sonoros agradáveis e jogabilidade boa demais, fazem o game ser recomendado. Mas já aviso! É necessário persistência, pois o game não é moleza e vai punir jogadores que não saibam jogar.

Essa parte aqui, é para salvar a April O'Neil. Sim! Até nessa parte o jogo é difícil. Caramba hein Konami!
Resgatando minha Tartaruga Ninja preferida desse game, Donatello.
Acabar com essa desgraça é a melhor coisa nesse jogo. Corno filho de rapariga! Como eu odeio o Shredder.












Quem for fã do gênero Metroidvania eu recomendo jogar esse game, mas já aviso que esse game não vai dar moleza em nenhum momento pro jogador. E para os fãs da franquia, quem nunca joogu esse game, joguem, é uma excelente experiência de conhecimento sobre uma pérola dessa na franquia e no Game Boy.




É isso aí galera! Se gostaram dessa matéria, compartilhem para seus amigos para que eles possam ver e conhecer o blog. Comentem o que acharam da matéria e se já jogaram esse game. E sigam o Bonk aqui no Blog e nas redes sociais. Até a próxima, galera retrô!

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