domingo, 1 de agosto de 2021

Review - Kabuki: Quantum Fighter (NES)

 


Kabuki: Quantum Fighter
NES
Human Entertainment
Pack-In-Video/HAL America/Nintendo
1990





Dando cabeladas nos inimigos, estilo Joelma.





Kabuki: Quantum Fighter é um game de Plataforma side scrolling 2D. Desenvolvido pela Human Entertainment e publicado pela Pack-In-Video no Japão, HAL America nos Estados Unidos e Nintendo na Europa, foi lançado exclusivamente para o NES em Dezembro de 1990 no Japão, Janeiro de 1991 nos Estados Unidos e Fevereiro de 1992 na Europa. No Japão, o game se chama Jigoku Gokurakumaru. Esse game, confesso que fui conhecer através do Cosmão do Blog Shugames, mas ainda sim demorei bastante a jogar ele. Mas joguei e curti bastante, principalmente por não ser um Plataforma genérico e ser bem charmoso a seu propósito. Vocês vão ver nessa análise o quanto o jogo se diferencia de muitos jogos Plataforma da época, porém ele deve ter se inspirado e muito em Ninja Gaiden (a trilogia do NES). Enfim! É hora de conhecer mais uma pérola do Nintendinho, mais um clássico obscuro, que o menino Bonk vai mostrar para vocês. Então... Vamo lá pra review!

Capa japonesa de Jigoku Gokurakumaru. E a arte é bem bonita hein. Lembrando bastante um anime. Geralmente as capas japonesas são bem bonitas mesmo.
Capa americana de Kabuki: Quantum Fighter. Olha, até que gostei hein, mostra o protagonista enfrentando inimigos ou passando por obstáculos ao lado. Porém, parece que o protagonista ficou robotizado nessa arte.
Capa europeia do game. É exatamente a mesma coisa da americana. A única coisa que muda é o logotipo da publisher, no qual aqui é da Nintendo em vez da HAL America.
Tela título do game. E achei bem simplória, apesar do logotipo do game ser bem maneira. Nem press start tem nessa tela.
Apesar de uma tela título simplória, o game tem capas maneiras. Eu julgaria o game pela capa e não pela tela título.





ENREDO


O ano é 2056. Alguém, ou alguma coisa, invadiu o computador de defesa principal, e está bloqueando o acesso ao sistema de backup. É claro, se o programa de controle de nossas armas nucleares for alterado, o planeta poderá ser reduzido a uma pilha de cinzas em segundos. O conflito é inevitável. Em desenvolvimento, o novo sistema de imagens parece ser nossa última esperança. O sistema de transferência de imagens. Um processo incrível que permite que uma mente humana seja convertida em dados binários brutos, tornando possível viajar facilmente dentro de circuitos de computador. Mas o sistema de conversão não foi completamente testado. Se uma mente humana for transformada em dados brutos, que forma ela assumirá quando for remontada dentro do computador? Que mudanças na mente o procedimento poderia causar? Ninguém sabe. O homem escolhido para essa perigosa missão é o Coronel Scott O' Conner. Bem treinado no corpo e no espírito, e conhecedor de hardware e software de computador, ele é a escolha perfeita. Agora, estendendo-se na máquina de transferência de imagens, ele se prepara para uma viagem em tentar salvar o planeta... Sua civilização... Seu povo...








Algumas screenshots do enredo do game. Vale lembrar que entre uma fase e outra, tem o complemento do enredo do game. A história do game, é bem louca, sem o menor sentido. mas ganha pontos comigo pela originalidade. E bota original nisso. Eu fico pensando: como seria um filme baseado nesse game?





O JOGO


São 6 fases no game, sendo que a 6ª e última fase não é exatamente uma fase e sim a batalha contra o chefão final. O mais curioso, é que a principal arma do protagonista é o seu cabelo, cujo qual o movimento lembra bastante a jogada de cabelo da Joelma nos tempos de Banda Calypso. Comparar um game de Nintendinho com a Joelma, é sinal que o fundo do poço está sendo escavado. As informações do game estão na parte debaixo da tela. No canto esquerdo tem: Life é a quantidade de energia que o jogador possui; Chip é a quantidade de munição que o jogador possui para as armas, sobre as armas eu vou explicar daqui a pouco; Enemy é a quantidade de energia dos chefões; Score é a pontuação geral, cujo qual se o jogador atingir uma determinada pontuação, ganha-se vidas extras. No meio, tem a quantidade de vidas que o jogador possui. Do lado direito tem o inventário onde fica as armas do game e o Time que é o tão temido relógio, sim meus amigos, as fases possui tempo para poder completá-las. Vou falar agora sobre as armas do game e quanto de munição elas gastam:

Kabuki Hair: É o ataque principal do jogador. O personagem ataca os inimigos com o seu longo cabelo. Custo de munição: 0.





Energy Gun: São pequenas bolas de fogo que o personagem atira nos inimigos. Os projéteis tem um alcance curto e são fracos, demandando vários tiros para derrotar os inimigos. Custo de munição: 1.





Super Energy Gun: São projéteis de fogo bem mais forte e com alcance bem maior. Vários inimigos são derrotados com apenas um hit com essa arma. Custo de munição: 2.





Fusion Gun: São três projéteis de fogo que o personagem solta de uma vez. Um na diagonal para cima, um na diagonal para baixo e um reto para frente. É uma arma muito boa de se usar, principalmente contra inimigos de difícil alcance. Custo de munição: 2.





Quantum Bomb: São projéteis em formato de dinamite. Quando toca em algum inimigo, explode a dinamite, e a explosão continua causando dano. É uma arma de certa forma devastadora, uma das melhores do game, por isso, gasta um pouco mais de chips. Custo de munição: 3.





Remote Control Bolo: São pequenos projéteis de fogo que quando atingem algum inimigo, fica acertando repetidamente. Apesar de ser a arma mais fraca em questão de poder de fogo, ela pode ser essencial para acertar inimigos ou até chefes que podem ser quase inalcançáveis, pois essa arma meio que funciona como um tiro perseguidor. Só uma dica, ela é crucial para o último chefão. Só uma coisinha, o formato dessa arma no inventário parece um cabelo ou um chicote. Custo de munição: 4.





De início, o jogador inicia apenas com o Kabuki Hair e a Energy Gun, mas passando as fases, vai ganhando as outras armas. Preciso explicar uma coisa sobre o Life e o Chip. Quando o jogador passa de alguma área ou de fase, o Life e o Chip restauram um pouco, independentemente de quanto de Life e Chip o jogador possui. Portanto pessoal, um conselho meu, é de perder menos Life possível e não usar em excesso as armas projéteis. Outra coisa, é que o jogador pra ganhar vidas extras, pode achar nas fases ou então através do Score, e pra ganhar pontos basta derrotar os inimigos e também pela quantidade restante de Life, Chip e tempo. Derrotando os inimigos, eles podem dropar um coração ou um item azul, o coração enche um pouco do Life e o azul enche um pouco do Chip, só que tem um porém, não são todos os inimigos que dropam itens, e pelo que percebi jogando, são certos inimigos que dropam itens, ou seja, não é aleatório, o que pode ser uma coisa boa também caso o jogador decore bem o jogo. Sobre o jogo em si, não tem muito mirabolante de se falar, pois ele é um Plataforma como muitos outros da sua época, porém na jogabilidade ele se diferencia um pouquinho, como vocês vão ver mais pra frente nessa review. Mas fora isso, o jogo é bem simples e objetivo no que se propõe, não inventa a roda.

Ganhando a Fusion Gun depois de passar da segunda fase. Depois que passa das fases, o jogador ganha uma arma nova.
Não sei vocês, mas essa primeira fase e essa parte tem um enorme feeling do jogo do primeiro Batman, também do NES.
Essas malditas esteiras, na dificuldade vocês vão ver o tamanho da minha raiva quanto a essa desgraça.
Um dos chefes do game é essa planta aí. O jogo todo é bizarro, então não se assustem com essa bizarrice.
O jogo é bem simples e direto ao ponto, tanto é que não precisei escrever muitas coisas como em outras reviews. Pode não ser um jogo inovador, mas ele é bem divertido na sua simplicidade.





GRÁFICOS


O jogo é muito bonito, simplesmente isso! O game é de 1990, então era de se esperar um game que explore bem as capacidades gráficas do NES. Os sprites são muito bem feitos, de todos, até mesmo dos inimigos mais irrelevantes. Tem inimigos que tem até mesmo várias animações, o que para época já era bem impressionante pro NES. Nosso protagonista tem ótimas animações, principalmente do ataque do cabelo, e também suas acrobacias ficaram bem naturais. Os sprites além de serem lindíssimos, são bem fluídos as animações. Eu falei que os cenários de fundo não são tão inspirados, porém, os cenários em si, as fases, são de encher os olhos, são muito bonitas. Os cenários tem um ótimo uso de cores da palheta de cores do NES para deixar um tema sombrio e cibernético, e os cenários tem muitas coisas se mexendo, dando vivacidade ao jogo, e enriquecendo mais ainda a beleza gráfica do game. E tudo isso rodando lisinho, sem nenhum slowdown, pelo menos não aonde notei. Porém, infelizmente nem tudo é perfeito nessa vida, porque o jogo tem flickerings, o famoso pisca-pisca, mas não se preocupem que não atrapalha em nada a experiência de jogo. Se não quiserem jogar Kabuki, pelo menos olhem o quão é belo o game, a Human Entertainment fez um ótimo trabalho.

Já esse começo, que é quando o protagonista se transforma, já demonstra o poderio gráfico do game.
Já a primeira fase já demonstra tudo que falei dos gráficos: sprites muito bem desenhados, bem animados e bem fluídos, e cenário com animações.
Essa fase aqui bota o NES pra fritar, porque tem muita animação rolando aqui sem nenhum slowdown. Vale ressaltar também que o cabelo do protagonista, quando ele corre, fica se mexendo, dando aquele pequeno detalhe de enriquecimento gráfico.
Esse é o último chefão do game. Já já falarei dele na dificuldade. Mas olhem só, parece que cortaram o rosto do chefão, esse é o flickering. Aqui é bem notável esse problema, mas não é agravante na jogabilidade.










Kabuki: Quantum Fighter bota o NES pra suar sangue, pois é um game muito bonito para os padrões do NES. A Human Entertainment explorou com maestria o hardware de 8 bits da Nintendo. Mas vamos combinar né, um game de 1990, era para ser bem bonito mesmo, mas vale aplaudir os desenvolvedores.





ÁUDIO


As músicas do game merecem o selo "Jaílson Mendes de delícia cara"! Elas são muito boas. Talvez a da quinta fase possa ser meio chatinha mas nada de repugnante. O ritmo das músicas é meio que já clássico em jogos BONS de Ação no NES, ou seja, podem esperar músicas aceleradas, às vezes com melodias quebradas, com algumas músicas cadenciadas para dar aquele respiro ao jogador. Os responsáveis pelas músicas do game são Masaki Hashimoto e Takahiro Wakuta. Os dois juntos já trabalharam em outros games, os quais são esses:
  • Formation Soccer 90: Human Cup (PC Engine)
  • The Adventures of Giligan's Island (NES)
Agora vou falar dos trabalhos de ambos, pois pelo trabalho que fizeram em Kabuki: Quantum Fighter, eles merecem minha atenção.

Masaki Hashimoto:
  • Athletic World (NES)
  • Family Trainer: Meiro Daisakusen (NES)
  • Exciting Boxing (NES)
  • Family Trainer: Totsugeki! Fuuun Takeshi-jou (NES)
  • Michael Andretti's: World Grand Prix (NES)
  • Monster Party (NES)
  • Meimon! Dai San Nodama Bu (NES)
  • Venus Senki (NES)
  • Satoru Nakajima: F-1 Hero 2
  • Sorcerer's Kingdom (Mega Drive)
  • Mamono Hunter Yoko: Makai Kara no Tenkousei (PC Engine CD-ROM)
  • Ultraman: Kuusou Tokusatsu Series (Mega Drive)

Takahiro Wakuta:
  • HAL Wrestling (Game Boy)
  • SD Gundman Gaiden: Lacroan Heroes (Game Boy)
  • Vasteel (PC Engine CD-ROM)
  • Wakakusa Monogatari Mahjong Yonshimai (Arcade)
  • Cacoma Knight in Bizyland (Super Nintendo)
  • Kendo Rage (Super Nintendo)
  • Real Robots Final Attack (PlayStation)
  • Card Captor Sakura: Clow Card Magic (PlayStation)

Os efeitos sonoros são muito bons. O barulho dos impactos dos golpes e dos tiros é bem satisfatório e agradável. O trabalho de áudio é excelente nesse jogo, só não é perfeito porque alguma coisinha pode não agradar a todos, como não me agradou a música da quinta fase, mas fora isso, o áudio de Kabuki é excelente.

A quinta fase tem uma música que desagrada um pouco aos meus ouvidos, mas há quem goste.
Que música boa fizeram para representar a primeira fase e introduzir os jogadores a esse game. Juntamente com a segunda fase, é minha música preferida.
As músicas dos chefes tem um tom sombrio e cômico. É meio estranho, mas ficou bem legal.
A música da terceira fase é muito NES. Como assim? Vários jogos de Plataforma tem um ritmo acelerado como é a música dessa fase.












As músicas excelentes, os efeitos sonoros muito bons e agradáveis. Como os desenvolvedores acertaram a mão nesse quesito. Aliás, explorando muito bem o chip sonoro do NES.





JOGABILIDADE


Os controles lembram bastante Ninja Gaiden. Botão B ataca, botão A pula, Select seleciona a arma e os direcionais movimentam o personagem. O personagem Assim como em Ninja Gaiden, nosso personagem pode se pendurar em certos locais e se locomover pendurado e em certas paredes, nosso personagem pode subir e descer, igualzinho ao Ninja Gaiden 2. Pra se segurar, basta segurar o direcional para cima enquanto pular nesses locais. A jogabilidade é muito boa, é rápida, fluída, no timing correto. As minhas únicas reclamações são que o ataque do cabelo tem um leve atraso em na execução, pois o personagem faz um movimento para atacar com o cabelo, e esse leve atraso na execução pode ser crucial para levar dano dos inimigos. Outra reclamação é a hitbox do ataque do cabelo, tem certos momentos que a ponta do cabelo atinge os inimigos mas o jogo simplesmente não computa o dano, o último chefão é a prova disso. E a última reclamação é que o soco agachado tem um alcance muito curto, poderia ter algum projétil nesse ataque para acertar melhor inimigos abaixo do protagonista. Mas essas reclamações são perfeitamente contornáveis, já que os controles no geral são muito bons e agradáveis.

O jogador precisa pegar o jeito de fazer as acrobacias no ar, pois as fases mais adiante exigem bastante habilidade desses pulos.
Momento Ninja Gaiden 2.
Esse movimento antes de completar o ataque Kabuki Hair pode ser ruim para acertar os inimigos, pois esses pequeníssimo atraso pode custar perda de life para os inimigos.
Apesar do Kabuki Hair ter o atraso que me irrita, é um ataque bem forte e que não gasta chips, e seu ataque no ar também é eficiente. Exceto nessa desgraça aí da foto. Na dificuldade explicarei melhor.










A jogabilidade é excelente, apesar de alguns pormenores que são até aceitáveis, já que não agravam tanto na jogatina. E quanto a lembrar Ninja Gaiden, isso não é ruim, já que a jogabilidade de Kabuki: Quantum Fighter é muito muito boa e única a seu propósito.





DIFICULDADE


De tanto jogo sacana que tem no NES, Kabuki fica no meio termo. Não é um jogo absurdamente difícil, mas ele tem suas sacanagens. O personagem perde até pouco life e tem seu período de invencibilidade quando toma dano. Porém, as fases tem muitos obstáculos para o jogador perder muito life, e até perder vidas. O jogo gosta de drenar vidas, com inimigos muito chatos, pulos que tem que ser friamente calculados, armadilhas de pegar iniciantes, o tempo que pode botar pressão ao jogador, e os chefes que são muito chatos. Por falar em chefões bem chatos, os chefões da 4ª e 6ª fases são difíceis e absurdamente chatos. O chefão da 4ª fase, uma dica que eu dou é: partir pra cima com as cabeladas, e quando ele subir para o teto, use a Quantum Bomb nele. Simples né? E o último chefe? É UM CRETINO! Pra começar a desgraceira, o infeliz tem duas formas de batalha. A primeira forma, basta usar as cabeladas. A segunda forma, a melhor arma de usar é a Remote Control Bolo. Mas tem um pequenino problema. Pequenino mesmo! Se o jogador morrer no chefão, INDEPENDENTE de qual forma for, VOLTA TODA A BATALHA!!! É isso mesmo! Morreu na segunda forma faltando um palito pra matar o chefão? FODA-SE SEU NOOB DE MERDA, VOLTA TUDO! E com metade do chip e metade do life. Ou seja... Morreu no chefão? SE FUDEU! O level design das fases lembra bastante Ninja Gaiden, misturando progressão horizontal e vertical, principalmente explorando a habilidade de se pendurar do personagem. Mas as fases apesar de até serem criativas, suas armadilhas descem muito o nível de qualidade das fases. Mas a coisa boa, é que o jogo é padronizado, basta o jogador decorar as fases que ele zera o game até com certa facilidade. EXCETO NO ÚLTIMO CHEFÃO! Enfim, a dificuldade é alta mas não é absurda, mas ela pode fazer o jogador ficar frustrado demais.

Esse é o último chefão. Jamais, em hipótese alguma, morram nele. Se caso isso acontecer, estão lascados, pois acertar a segunda forma só na base da cabelada, e com o reloginho voando, é mais fácil acertar na Mega Sena da virada.
Plataformas pequenas com esteiras que vão sentindo contrário e ainda por cima acertar pulos. Difícil? Não, imagina!
Essa é a segunda parte da segunda fase. E olhem só a sacanagem: tem partes que quando o jogador pula, simplesmente não tem como ver o que tem abaixo, e o personagem cai com tudo nos espinhos. Típica armadilha para pegar jogadores iniciantes.
O quarto chefão, abusem da granada quando ele estiver no teto, sem isso, é praticamente impossível derrotá-lo.












A dificuldade chega a ser desbalanceada em muitas partes do game, mas o jogo é gostosinho de tentar pegar pra jogar, tem um desafio até que maneiro. Mas realmente, é necessário persistência e habilidade nesse game. E NÃO MORER NO ÚLTIMO CHEFÃO!!!





CONSIDERAÇÕES FINAIS


Kabuki: Quantum Fighter é um excelente jogo. Uma das melhores descobertas dos últimos anos que tive o prazer de jogar. Enredo maluco porém até complexo para um Plataforma, gráficos excelentes, músicas ótimas e efeitos sonoros muito bons, jogabilidade muito boa, mas com uma dificuldade que em certas partes não é justa mas também não é algo impossível, Kabuki é uma ótima pérola perdida do NES. Os desenvolvedores da Human Entertainment estavam muito inspirados na criação para fazerem com tanto capricho o game. Recomendo facilmente a jogarem esse game, ele é muito bom no que se propõe em tudo. Que bom que os emuladores existem para jogarmos essas pérolas obscuras das gerações passadas.

As plataformas cobertas de gelo vão ser uma das coisas que vão dar rages imensos nos jogadores de primeira viagem. O pulo do protagonista fica uma merda pisando no gelo.
Inspiração em Robocop? Não sei... Pode ser somente uma coincidência.
Essa é uma das pouquíssimas vidas extras disponíveis no game. Pelo menos que eu saiba.
A maioria das plataformas e paredes são feitas de ossos de animais e humanos. A quinta fase não tá para brincadeiras.












Pegar inspirações em Ninja Gaiden ajudou muito a construir o game, mas não adianta bosta nenhuma pegar inspirações em algum clássico se os desenvolvedores tiverem coliformes fecais no cérebro, coisa que não aconteceu com os desenvolvedores da Human Entertainment, que pegaram um grande clássico de inspiração e criaram um game com um charme único. Kabuki: Quantum Fighter é uma excelente jóia perdida do NES, e é a prova que pode sim fazer jogos com o seu propósito único se inspirando em grandes clássicos.





É isso aí galera! Se gostaram dessa matéria, compartilhem para seus amigos para que eles possam ver e conhecer o blog. Comentem o que acharam da matéria e se já jogaram esse game. E sigam o Bonk aqui no Blog e nas redes sociais. Até a próxima, galera retrô!

Nenhum comentário:

Postar um comentário